Europa Press
12 de jun. de 2015
Rapariga americana desenha seu vestido de graduação contra assédio escolar
Europa Press
12 de jun. de 2015
Madri (TRENDSmérica) – A jovem americana de 18 anos, Kyemah McEntyre, de Nova Jersey, Estado de Nova Iorque, causou sensação nas redes sociais com sua forma de enfrentar o 'bullying' e os estereótipos da atualidade. Na sua conta Instagram, McEntyre mostrou seu espetacular vestido de graduação, desenhado por si mesma.
Aspirante à desenhista e artista, a história da jovem tornou-se viral nas redes sociais, quando ela postou as fotografias do seu vestido de graduação acompanhada de comentários como: "Não deixe que ninguém defina como tu es. As coisas bonitas acontecem quando se está orgulhoso de si mesmo".
Na sua conta Instagram, a jovem compartilhou ainda os esboços do seu maravilhoso vestido e as fotos do seu grande dia, contando a sua história.
"Sou Kyemah McEntyre, tenho 18 anos e não há dúvida de que sou descendente de africanos. Como artista tenho um ponto de vista completamente diferente da maioria. Sou extremadamente analítica e observadora. No mundo, há gente que não aprecia a essência dos demais e da humanidade. Permitimos que suposições e estereótipos nublem a nossa mente e a nossa realidade física. Deixamos que essas ideias negativas tomem o melhor de nós e, por seu turno, um mundo de isolamento manifesta-se por nossa falta de sensibilidade e desejo de simpatizar com os demais", escreve a jovem.
Assim como explica McEntyre, ela sofreu 'bullying' nos seus anos escolares, portanto, para o dia da sua graduação, a artista decidiu confecionar um vestido inspirado na sua herança africana para motivar e conscientizar no que respeita aos estereótipos e ao assédio escolar.
"Isto é para os que sempre costumam ser etiquetados de feios ou de irritadiços. Graças a Deus, os estereótipos são somente opiniões", reitera McEntyre enquanto exibe seu vestido.
Com esta atitude inspiradora, a jovem converteu-se na rainha do baile de graduação e logo começará seus estudos na Escola de Desenho Parsons para converter-se numa designer profissional.
"Penso que para que a sociedade ganhe um horizonte mais amplo, temos de estar dispostos a reconhecer as diferenças das outras pessoas, as crenças, a moral e os valores", finaliza a aspirante à criadora de moda.
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