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Jornal T
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19 de jul. de 2017
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Setor têxtil queixa-se da falta mão-de-obra qualificada

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Jornal T
Publicado em
19 de jul. de 2017

O setor têxtil é uma das áreas onde escasseia mão de obra especializada, fator que pode colocar algum travão no crescimento. A questão é levantada este domingo pelo Dinheiro Vivo, o jornal de economia do grupo Global Media, onde se descreve que, além do têxtil, o problema afeta também as áreas de hotelaria e turismo, agricultura, indústria, centros de serviços partilhados, engenharia e das tecnologias de informação.


“Estas são, de acordo com as empresas de recrutamento ouvidas pelo Dinheiro Vivo, algumas áreas-chave onde se verifica maior procura de trabalhadores e, ao mesmo tempo, há uma maior falta de profissionais especializados” avança o jornal, adiantando que “em alguns setores de atividade, sobretudo na indústria, existem dezenas de milhares de oportunidades de emprego para as quais não há mão-de-obra disponível no imediato. Isto num país onde a taxa de desemprego ainda é de 10,1% e onde há mais de meio milhão de pessoas sem trabalho”.
No que respeita à ITV, o artigo refere que “nestes últimos dois anos registou-se uma procura crescente de mão-de-obra na indústria têxtil e a resposta é insuficiente”, garante João Costa, vice-presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. Apesar do investimento em mais horas de formação profissional “é difícil encontrar pessoas para trabalhar”.

Até Maio o setor cresceu 4,2% e estima-se que o volume de exportações chegue aos 5200 milhões de euros até ao final do ano. Um crescimento que poderá ficar comprometido, diz João Costa, caso não seja resolvido o desfasamento entre a procura e a oferta de emprego. “Com mais mão-de-obra, as empresas poderiam aceitar encomendas maiores e exportar mais”, garante.

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