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22 de jan. de 2014
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Sonae: retalho cresce 3% em 2013 com impulso do último trimestre

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Agência LUSA
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22 de jan. de 2014

Maia – As vendas de retalho da Sonae aumentaram 3% em 2013, segundo os valores preliminares divulgados hoje ao mercado, com crescimentos de 5,4% e de 11,9% no setor alimentar e especializado, respetivamente, durante o último trimestre do ano.

Em 2013, a Sonae verificou um aumento global de 3% nas vendas face a 2012 para um total de 4,625 mil milhões de euros, com a Sonae MC, empresa dona da marca Continente, a registar um crescimento de 4,1% para 3,415 mil milhões de euros, enquanto a Sonae SR (que inclui as marcas Worten, Sport Zone, a antiga Modalfa e a Zippy) cresceu 0,1% para 1,21 mil milhões.

Uma das unidades Sonae Continente | Foto: Sonae


Os números do último trimestre de 2013 revelaram crescimentos globais de 7,2% para o setor retalhista da Sonae, com destaque para um aumento de 11,9% da Sonae SR e de 5,4% da Sonae MC, em comparação com o período homólogo de 2012.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, escreveu que "2013, como um todo, foi mais um ano desafiante, particularmente para as empresas expostas ao mercado ibérico. O rendimento das famílias continuou a ser pressionado por medidas de austeridade adicionais, as quais tiveram impacto no consumo privado", tendo a melhoria registada a partir de julho nos artigos não alimentares tido "continuidade no último trimestre, assim como a intensidade das promoções no setor alimentar".

A Sonae SR verificou "sinais de melhoria" em Portugal antes de Espanha, adianta a empresa, sublinhando o crescimento de 0,3% no mercado interno em 2013 face a 2012, e a queda de 0,5% a nível internacional para 333 milhões de euros.

"As incertezas macroeconómicas e as potenciais medidas de austeridade adicionais a serem implementadas levam-nos a permanecer cautelosos relativamente à evolução das vendas de retalho em Portugal e Espanha. Para além disso, o mercado alimentar tem crescido de modo muito agressivo em termos de intensidade promocional", referiu, ainda, Paulo Azevedo.

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