AFP
Novello Dariella
19 de mar. de 2018
Tiffany mostra-se cautelosa com o ano de 2018
AFP
Novello Dariella
19 de mar. de 2018
A marca americana de joias Tiffany informou na sexta-feira (16) que está cautelosa com as suas previsões para o ano fiscal de 2018, depois de registar vendas trimestrais dececionantes, que derrubaram as ações em Wall Street.
Para melhorar as margens e as vendas, a Tiffany está a aumentar as suas despesas de tecnologia, marketing, comunicação e visual merchandising. A marca de joias também lançou promoções diárias e planeia lançar algumas linhas de joias de baixo custo para neutralizar as marcas mais novas que estão à sua frente no comércio eletrónico. Todas estas iniciativas terão um custo alto.
"Um aumento nos investimentos que estão em andamento em determinadas áreas, como tecnologia, marketing, comunicação, visual merchandising, comércio eletrónico e lojas, impedirá o crescimento de lucros a curto prazo", advertiu na sexta-feira Alessandro Bogliolo, o CEO da empresa, num comunicado. Este aviso não foi bem recebido em Wall Street, onde as ações da Tiffany caíram mais de 6%.
No exercício de 2017, encerrado a 31 de janeiro, a receita da empresa norte-americana aumentou 4,2% para 4,17 mil milhões de dólares, com lucro líquido de 370,1 milhões de dólares, uma queda de 17%. A Tiffany explicou que o colapso do seu lucro se deve à uma carga tributária de 146 milhões de dólares. As vendas comparáveis ficaram estáveis em relação ao ano anterior.
No quarto trimestre, as vendas da Tiffany cresceram 9% para 1,3 mil milhões de dólares, um lucro líquido de 62 milhões de dólares, uma diminuição de 61%. No entanto, as vendas comparáveis aumentaram apenas 1%, sendo que os analistas esperavam um aumento de 2,8%.
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