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3 de jul. de 2013
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Três armários reais narram história da moda Britânica dos anos 1950, 60 e 80

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Agência LUSA
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3 de jul. de 2013

Londres – Três armários de mulheres da casa real britânica vão abrir-se ao público na quinta-feira, em Londres, para uma exposição de moda que vai mostrar o otimismo dos anos 50, a rebeldia de 60 e a ostentação dos anos 80.

Duas dezenas de vestidos usados pela rainha Isabel II no início do seu reinado, em 1953, pela sua irmã, a princesa Margarida, nos anos 60 e 70, e por Diana de Gales, até à sua morte, em 1997, relatam a história da moda no Reino Unido na segunda metade do século XX. “As regras da moda” (Fashion Rules), a exposição hoje apresentada, mostra como se conjugam os ditames da moda característicos em cada época com as normas inerentes ao vestuário protocolar de um membro da realeza, relata a agência noticiosa Efe.

No caso de Isabel II, os seus vestidos dos anos 50, com a cintura bem marcada, como impunha o “new look” de Christian Dior, foram executados em cores claras, permitindo à rainha destacar-se entre a multidão e nas fotografias. O papel de soberana impediu que Isabel II tivesse a mesma liberdade de escolha do armário que teve a sua irmã, a princesa Margarida, uma mulher que se vestia “muito de acordo com a moda dos anos 50 e 60, com vestidos que raramente poderíamos ver a rainha usar”, explicou a comissária da exposição, Cassie Davies-Strodder.

Amante da cultura pop e amiga de estrelas de Hollywood, a princesa Margarida, falecida em 2002, simbolizou a libertação das décadas de 60 e 70, quando as curvas deixaram de ser acentuadas e os costureiros foram inspirados por cores vivas e pelos motivos étnicos.

Com a chegada dos anos 80, “as normas tornam-se mais flexíveis”, dominam a extravagância e o excesso e Isabel e Margarida são ultrapassadas pelo fenómeno Diana de Gales, casada na altura com o herdeiro do trono, o príncipe Carlos.

Embora fosse uma seguidora da “moda das passerelles”, a princesa Diana manteve a tradição diplomática do vestuário nos seus compromissos oficiais.

“As pessoas imitavam mais o que ela vestia do que o que se via nos desfiles”, observou Davies-Strodder.

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