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8 de jan. de 2016
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UGT favorável à reposição dos feriados e dos três dias de férias

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Agência LUSA
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8 de jan. de 2016

Covilhã, Castelo Branco (Lusa) – O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que é favorável à reposição dos feriados nacionais retirados em 2012, bem como à discussão em concertação social para a reposição de três dias de férias.

Foto: DR


"Para os trabalhadores, os quatro feriados são uma medida compensatória que, tendo sido suspensa há quatro anos, é altura de retornar e retomar na vida normal do país. E não é apenas a questão dos quatro feriados que nós apoiamos, mas também a discussão da questão da reposição dos três dias de férias, que perdemos na altura", afirmou.

Carlos Silva falava na Covilhã, distrito de Castelo Branco, à margem de uma visita que realizou a uma das mais importantes empresas têxteis da região, a Tessimax.

Questionado sobre a questão da reposição dos feriados, o líder da UGT mostrou-se favorável à implementação por parte do atual Governo de "um conjunto de medidas que são importantes para os trabalhadores e que visam desagravar os efeitos da austeridade".

Segundo defendeu, é hora de "dar de novo aos trabalhadores a capacidade de [estes] poderem respirar e de deixarem de trabalhar de borla, como aconteceu nos últimos anos".

Para o sindicalista, entre as matérias a reverter está a questão dos feriados, mas com a reposição nos dias exatos em que estes se assinalam e não junto ao fim de semana, como defendem algumas associações patronais.

"Não faz sentido comemorar o 01 de Dezembro no dia 02 ou 03 de dezembro. A Assembleia da República, nessa matéria, e se é efetivamente para repor os feriados, deve fazê-lo nas datas que são comemorativas das efemérides nacionais", defendeu.

A reposição dos três dias de férias é outra das questões que Carlos Silva considera que deve ser analisada, no caso específico, em sede de concertação social.

"Nós defendemos que essa matéria pode ser defendida através da negociação coletiva, precisamente para defender que cada um dos setores de atividade económica em Portugal possa ser objeto de negociação e discussão entre os sindicatos", detalhou.

De visita a uma empresa têxtil, Carlos Silva alertou ainda para o facto de as empresas deste e de outros setores terem de enfrentar custos de contexto, como é por exemplo o fator energético, que lhes retiram a competitividade internacional ao nível dos preços.

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