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Novello Dariella
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25 de mai. de 2017
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Vendas da Tiffany decepcionam no primeiro trimestre

Por
Reuters
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
25 de mai. de 2017

A Tiffany & Co reportou vendas trimestrais abaixo das expectativas e uma queda surpreendente em vendas comparáveis, ressaltando as dificuldades que a joalheria vem encontrando devido ao dólar forte, que implicou na redução dos gastos de turistas, e a fraca demanda do mercado interno.

As ações da empresa caíram 5,6% para 87,95 dólares, na quarta-feira (24).


Tiffany & Co



"O dólar se fortaleceu em relação às outras moedas", disse o analista da Edward Jones, Brian Yarbrough, à Reuters.

As vendas das lojas nos Estados Unidos, que representam quase metade da receita total da Tiffany, caíram 4% e a companhia registrou uma queda de 3% na região Ásia-Pacífico no primeiro trimestre.

Analistas consultados pela Consensus Metrix esperavam uma queda de 0,5% nas Américas e um crescimento de 1,3% na região Ásia-Pacífico no primeiro trimestre do ano fiscal, encerrado em 30 de abril.

"A China continental foi muito forte, mas outras partes da China foram mais fracas. Macau e Hong Kong estão com dificuldades há um tempo", acrescentou Yarbrough.

A Tiffany, conhecida por oferecer peças exclusivas que marcam presença regularmente nos tapetes vermelhos de Hollywood, também tem lutado para atrair jovens compradores, que tendem a preferir marcas mais baratas e chiques como a Pandora A / S e Alex e Ani.

A varejista de luxo, que dispensou o CEO Frederic Cumenal em fevereiro, firmou um acordo com o acionista ativista JANA Partners para agregar três diretores ao seu conselho, como forma de recuperar as vendas e atrair compradores mais jovens.

As vendas mundiais em lojas estabelecidas há mais de um ano caíram 3% no sexto trimestre consecutivo, diferente do aumento de 1,1% esperado pelo Consensus Metrix.

A companhia também disse que espera que suas vendas líquidas aumentem por um baixo percentual de um dígito no ano fiscal que termina em 31 de janeiro de 2018.

Excluindo um benefício fiscal de 2 centavos por ação, a Tiffany ganhou 72 centavos, superando a média de 70 centavos, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

As vendas líquidas subiram para 899,6 milhões de dólares no primeiro trimestre, mas não alcançaram a estimativa média dos analistas que era 913,71 milhões de dólares.

O lucro líquido aumentou para 92,9 milhões de dólares, ou 74 centavos por ação, dos 87,5 milhões de dólares, ou 69 centavos por ação, resultado obtido um ano antes.



 

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