Agência LUSA
10 de dez. de 2014
Vestuário foi o campeão das exportações entre janeiro e setembro
Agência LUSA
10 de dez. de 2014
Lisboa (Lusa) – O vestuário foi o campeão das vendas ao exterior entre janeiro e setembro de 2014, com as exportações a aumentarem 11,2% em termos homólogos, sobretudo para Espanha, França e Inglaterra, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A expansão das exportações de vestuário, muito acima da totalidade de bens vendidos ao exterior nos primeiros nove meses do ano (1%, ou 3,9% excluindo os combustíveis e lubrificantes), reflectiu essencialmente a evolução do comércio intra-União Europeia (11,7%), nomeadamente o aumento de 16,2% nas vendas para Espanha.
O INE destacou também “o dinamismo das exportações de vestuário para Angola”, o mercado com a maior taxa de variação homóloga entre os dez maiores destinos do vestuário nacional (26,9%).
Espanha é o principal cliente do vestuário nacional, tendo atingido um peso de 39,3% do primeiro ao terceiro trimestre de 2014 (mais 1,7 pontos do que no mesmo período de 2013).
A França e o Reino Unido registaram também acréscimos homólogos significativos (10,2% e 11,4%, respetivamente).
Este aumento verificou-se sobretudo na categoria de t-shirts, camisolas interiores e artigos semelhantes, de malha (10,2%), o tipo de produtos mais vendidos ao exterior, que representaram 28,2% das exportações de vestuário entre janeiro e setembro. Os três países representaram 64,7% das exportações de vestuário no período em análise.
Entre janeiro e setembro de 2014, o peso relativo do vestuário no total das exportações aumentou para 5,9% (5,3% no período homólogo). A nível regional, o aumento das exportações nos primeiros três trimestres de 2014 deveu-se sobretudo às empresas sediadas na região Norte (11,4%). Esta região concentra a maior parte do valor exportado deste tipo de bens, com um peso de 85,1%.
O saldo da balança comercial atingiu 787,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano (mais 79,4 milhões de euros do que em 2013).
O excedente do vestuário foi o quarto mais significativo em termos de transações de bens no comércio internacional, a seguir aos minerais e minérios, calçado e pasta de celulose e papel.
Imagem: Arquivo
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