"Dior/Lindbergh", o último projeto do fotógrafo para a marca francesa
Os modelos históricos da Dior foram fotografados a preto e branco nas ruas de Nova Iorque. Imagens tão belas quanto irreais que dão corpo às belas criações do passado, geralmente vistas apenas em museus. Peter Lindbergh realizou este projeto no ano passado com a marca francesa de luxo. O resultado? Um álbum de belas fotografias publicado pela editora Taschen.
Dior/Lindbergh, a última publicação dedicada à obra do fotógrafo alemão consiste em dois volumes: o primeiro, intitulado "Nova Iorque", é dedicado ao projeto da Big Apple; o segundo, "Archives", reúne mais de 100 fotografias de Peter Lindbergh para a Dior, que foram publicadas nas principais revistas de moda, como Vogue, Vanity Fair e Harper's Bazaar, ao longo dos seus 30 anos de carreira. Três décadas que fizeram de Lindbergh "um dos colaboradores mais próximos da marca", segundo a Dior.
O preto e o branco dominam, mas as cores também aparecem em algumas partes dos dois álbuns. "Nova Iorque” é particularmente comovente e interessante porque destaca uma visão de moda viva e contemporânea, apresentando e eternizando os antigos modelos da Dior. Para ajudar o fotógrafo a realizar este "sonho tão extravagante quanto extraordinário", a marca enviou mais de 80 modelos dos seus arquivos para o outro lado do Atlântico.
O toque e o talento do fotógrafo trataram do resto. Para este "street shooting" realizado na Times Square em outubro de 2018, este convidou as modelos a misturarem-se com a multidão e a atmosfera efervescente de Nova Iorque. "Acorde, saia do mundo louco de hoje e veja o que acontece", disse a Karen Elson, Saskia de Brauw, Carolyn Murphy, Amber Valletta e Sasha Pivovarova, de acordo com a marca.
Do famoso casaco Bar desenhado por Christian Dior em 1947, usado de forma descontraída pela top anglo-sudanesa Alek Wek nas ruas de Nova Iorque, aos modelos criados por Raf Simons ou Maria Grazia Chiuri, 70 anos de Dior foram capturados pelo fotógrafo. Uma seleção dos mais emblemáticos looks de alta costura da maison, feitos pelos sete diretores artísticos que tiveram sucesso nos ateliers.
Kiki Willems aparece com um vestido curto desenhado por Marc Bohan e um modelo longo de tafetá desenhado por Yves Saint Laurent. Um vestido de noite criado por Gianfranco Ferré dá um toque de femme fatale a Irina Shayk encostada a uma janela, enquanto Freja Beha atravessa tranquilamente uma avenida caótica com uma roupa transparente de bustier imaginada por John Galliano em 2005.
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