
Helena OSORIO
3 de mar. de 2023
55 Fabricantes portugueses exportam calçado para a África do Sul sendo 96% do total calçado em couro

Helena OSORIO
3 de mar. de 2023
Segundo dados anunciados pela APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos, 55 fabricantes portugueses exportam calçado para a África do Sul, sendo 96% do total calçado de couro nas gáspeas (parte superior ligada à sola, ndr), a principal categoria de calçado Made in Portugal, que é também uma referência no mercado sul-africano. Para além de este ser fabricado a um preço acessível ao referido mercado, contando com os custos de exportação.

A APICCAPS prevê que o mercado sul-africano de calçado veja em 2023 um crescimento do volume de 23,5%, em todas as diferentes categorias de calçado, incluindo lazer, segurança, calçado têxtil e calçado à prova de água.
Já em setembro de 2022, as exportações portuguesas de calçado para a África do Sul atingiram 2,2 milhões de euros, um aumento de 97% em relação ao ano anterior de 2021 e 13,3% mais do que em 2018, o ano recorde de exportações de calçado para a África do Sul, antes de 2022.
O pico nas exportações para a África do Sul, leva a APICCAPS a procurar capitalizar o crescimento deste mercado na África do Sul onde os consumidores dão prioridade específica à durabilidade, conforto e sustentabilidade como motores de compra. "Queremos estabelecer e construir relações mutuamente benéficas com as partes interessadas no mercado sul-africano do calçado", assegura Paulo Gonçalves, diretor de Comunicação da APICCAPS.
Note-se que Portugal é o terceiro maior fabricante europeu de calçado, depois de Itália e Espanha. A sua indústria de calçado ainda em crescimento prima pela sustentabilidade dos produtos, com enfoque no aprovisionamento de materiais éticos e na criação de um calçado durável, o que significa que perduram por mais tempo e se descartam menos.
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