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Helena OSORIO
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25 de jan. de 2022
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A China será o principal mercado de luxo até 2025

Por
Ansa
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
25 de jan. de 2022

Em 2021, cerca de 21% das despesas globais de consumo em bens de luxo vieram da China continental, e espera-se que a China se torne o maior mercado do mundo neste setor até 2025. É o que prevê a consultoria de gestão global da Bain & Company.


Globalmente, espera-se que as compras pessoais de bens de luxo pelos consumidores chineses regressem aos níveis pré-COVID-19 entre finais de 2022 e primeira metade de 2023 - Ansa


A empresa acaba de publicar o 'China Luxury Report 2021', salientando que as vendas internas de bens de luxo pessoais na China continental aumentaram 36% em relação ao ano anterior, para quase 471 mil milhões de yuan (74 mil milhões de dólares, ou 65,68 mil milhões de euros) em 2021.
 
O número de vendas quase duplicou em relação ao de 2019. As categorias de bens de luxo conheceram um crescimento variado nos seus mercados no ano passado na China. Os artigos de couro tiveram o aumento mais rápido, com uma taxa de cerca de 60%, seguidos pelo vestuário de moda e joalharia. As compras offshore isentas de impostos na província de Hainan, no sul da China, impulsionaram o mercado de luxo em expansão do país asiático, uma vez que cerca de 95% do volume de vendas isentas de impostos de Hainan no ano passado provinham de produtos de luxo pessoais e mais de metade destes artigos eram cosméticos de marcas de luxo, disse o estudo.

Em 2021, as vendas online de bens de luxo pessoais na China aumentaram cerca de 56%, mais rapidamente que as lojas tradicionais, o canal de distribuição convencional e primário para esta indústria. No entanto, devido ao impacto da pandemia de COVID-19 e restrições de viagem relacionadas, mais de 90% dos gastos dos consumidores chineses em bens de luxo foram feitos na China continental, de acordo com o relatório.
 
"Globalmente, esperamos que as compras pessoais de bens de luxo pelos consumidores chineses regressem aos níveis pré-COVID-19 entre finais de 2022 e a primeira metade de 2023", comentou Xing Weiwei, sócio da Bain & Company e coautor do estudo.
 

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