
Helena OSORIO
4 de abr. de 2023
A maioria do dinheiro dos portugueses vai para moda e beleza mas as vendas online estão a cair este ano

Helena OSORIO
4 de abr. de 2023
Se a pandemia levou os portugueses a apostarem nas compras online, indo a maioria do seu dinheiro para a moda e beleza, a tendência agora é oposta. Segundo o barómetro e-Shopper de 2022, que contou com a participação de 1.000 portugueses, as encomendas online caíram para os níveis de 2019, com a inflação elevada, baixando a percentagem para 66%.

O estudo elaborado pela distribuidora DPD aponta que, em 2021, este indicador se situou nos 74%. Mas, se compararmos com o registado no ano pré-pandemia de 2019, os dados de 2022 estão apenas um ponto percentual acima.
O CEO da DPD Portugal, Olivier Establet, assegura que a quebra no online teve origem no impacto que antecipa o aumento da inflação, e no regresso dos consumidores às lojas físicas, como divulga a CNN Portugal.
Já com base em estudos anteriores, o administrador dos CTT, João Sousa, diz que as mulheres são aquelas que mais compram online, representando cerca de 52% do total. Ainda segundo o e-Commerce Report divulgado pelos CTT, o consumidor português gastou 55 euros por compra online em 2022, o que perfaz cerca de 1.065 euros anuais, menos 5% do que em 2021
Por outro lado, os dados do barómetro e-Shopper de 2022, confirmam que os portugueses – situados numa idade média de 41,5 anos (valor abaixo da média europeia de 42,4 anos) – apostam mais no segmento de moda (61% das compras), beleza / saúde (50%) e calçado (43%). Em comparação, a média europeia no que respeita a moda e beleza está situada nos 59% e 48%, respetivamente.
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