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Portugal Textil
Publicado em
20 de jul. de 2017
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A metamorfose do vestuário de trabalho

Por
Portugal Textil
Publicado em
20 de jul. de 2017

O vestuário de trabalho já não se esgota no fato, nas blusas e nos saltos altos. Das sextas-feiras casuais à cultura das startups, muitos empregadores têm vindo a permitir um código de vestuário descontraído e que os funcionários tomem decisões de estilo em nome próprio.


Permitir que os funcionários se sintam confortáveis e que vistam o que querem pode contribuir para um ambiente de trabalho mais feliz e produtivo», afirma Marc Cenedella, fundador e CEO do website de carreiras Ladders, à plataforma de moda Racked.

De acordo com o “New Norms @ Work Survey” da rede social LinkedIn, 88% dos trabalhadores já não precisam de usar fatos ou vestidos formais no emprego. Blair Decembrele, especialista em carreiras e gestora de grupo no LinkedIn, acredita que isso pode ter impacto positivo na performance laboral.

Produtividade

«Com o trabalho mais flexível do que nunca, um código de vestuário casual permite que as pessoas se sintam mais à vontade – o que pode gerar maior produtividade», assegura Decembrele.

Os códigos de vestuário profissionais tradicionais também acabam por marginalizar alguns trabalhadores, «particularmente qualquer pessoa cujo corpo não se encaixe nas normas sociais», considera Megan Remien, responsável pela Raven & Crow, especialista em loungewear. «Os códigos de vestuário também podem ser exclusivos em termos de custo», acrescenta.

A Raven & Crow tem uma equipa pequena, por isso Megan Remien aconselha os seus funcionários a usarem o que considerarem conveniente e dá o exemplo com os seus coordenados casuais.

Essas regras também visam minorias étnicas, comunidades LGBTQ, etc.

Moeima Makeba, escritora e produtora de moda norte-americana, revela que um empregador anterior lhe pediu para não usar lenços na cabeça ou batom vermelho e que muitas vezes se sente desconfortável quando se apercebe de que as pessoas estão a olhar para os seus cabelos, que usa ao natural – ou seja, crespos, como muitas pessoas de cor.

«Excluir as tranças ou as rastas pressiona o empregado, dando inevitavelmente lugar a uma baixa moral. Quanto às empresas, se estas são as suas preocupações, é bastante claro que não têm interesse em apoiar os seus funcionários de cor ou interesse em manter uma cultura de trabalho diversificada», aponta.

Utilidade

Por outro lado, se a empresa permitir que os trabalhadores escolham o seu vestuário de laboral, talvez valha a pena especificar que calças de fato de treino ou flip flops estão fora de questão, para evitar confusões.

«Os códigos de vestuário são excelentes porque evitam áreas nebulosas», explica Valerie Streif, assessora de carreiras na The Mentat, organização que se concentra na contratação e orientação de futuros candidatos de trabalho. «A chave é ter um código de vestuário claro e muito específico».

Em 2016, um conjunto de estudos sugeriu que usar fato ou blazer no trabalho pode fazer maravilhas no que à produtividade de um empregado diz respeito, caso este entre numa negociação, faça uma chamada de vendas ou até mesmo participe de uma videoconferência com parceiros de negócios.

Recorrendo a uma série de análises, incluindo reuniões de negócios simuladas nas quais os indivíduos usavam peças formais ou casuais, os estudos ofereceram a indicação de que usar roupas mais formais ​​pode elevar o nível de confiança do funcionário, afetar a forma como os outros o percebem e, em alguns casos, até mesmo aumentar os níveis de pensamento abstrato. Há ainda profissões nas quais um código de vestuário faz todo o sentido.

O melhor de dois mundos

Decidida a juntar o melhor do vestuário formal com o melhor do vestuário casual, Natalie Slater, diretora de marketing e autora de livros de receitas de Chicago, iniciou a hashtag #OfficePunx depois de se ver a misturar marcas como Iron Fist e Hellbunny com peças formais de escritório, para criar o que considera «roupas apropriadas para o trabalho com um pouco de arrojo».

O hashtag está repleto de fotografias de funcionários que usam cores fortes, padrões indiscretos, tatuagens e vestuário vintage, mostrando que é possível injetar o gosto pessoal num coordenado profissional.

Apesar do progresso que muitos locais de trabalho estão a fazer para redefinir o que significa vestir-se no contexto profissional, muitas pessoas ainda são excluídas.

Mesmo em locais de trabalho sem um código de vestuário, as expectativas em torno dos papéis de género podem colocar muitas pessoas numa posição desconfortável.

«Ainda que num ambiente mais descontraído, as mulheres simplesmente são mais julgadas do que os homens quando se trata da aparência», admite Megan Remien, responsável pela Raven & Crow.

«Num trabalho anterior era obrigada a calçar sapatos de salto alto e meias como parte de um código de vestuário», exemplifica Addie Tsai, escritora e professora que adora sapatos Oxford e gravatas.

Os códigos de vestuário levantam entraves, também, aos corpos mais curvilíneos. Os códigos restritos podem ser desconfortáveis e absolutamente impossíveis para as pessoas que usam tamanhos plus size, especialmente porque as roupas maiores geralmente são mais caras.

«As minhas experiências quotidianas como pessoa com peso a mais numa sociedade que tem a magreza como fetiche ensinaram-me que certas pessoas vão ver-me como “descuidada” ou “preguiçosa” com base no meu tamanho, não importa o que eu esteja a vestir», reconhece Cynara Geissler, escritora e performance sediada em Vancouver.

Ainda assim, à medida que a força de trabalho se vai tornando mais jovem, é possível que o futuro do vestuário de trabalho reflita os ideais da geração millennial, isto é: trabalho com significado, ambientes de trabalho informais, flexibilidade e criatividade.
 

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