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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
4 de mar. de 2020
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3 Minutos
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A moda dos mosqueteiros modernos da Chanel

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
4 de mar. de 2020

A Chanel teve um momento de puro arrojo parisiense, com toda a leveza, segurança, audácia e elegância que isso implica, num desfile alegre que decorreu, terça-feira, aquando da apresentação da sua nova coleção.


Chanel - outono/ inverno 2020 - Moda feminina - Paris. - © PixelFormula


Tendo como pano de fundo uma manhã gelada, a coleção outono-inverno 2020/21 apresentada pela Chanel, no Grand Palais, foi acolhida como uma explosão de optimismo em plena temporada internacional de quatro semanas de desfiles que terminou sob a sombra do coronavírus.

Uma seleção de fitas sonoras de filmes franceses preparou a cena, começando com Peau d'Âne (ou Pele de Asno), a comédia musical dos anos 70 de Jacques Demy, filmada nos castelos da região do Vale do Loire, com base na história original escrita em versos por Charles Perrault (1694). Porventura, também com algo a ver com a obra Os Três Mosqueteiros (1844), onde o romancista Alexandre Dumas cria um ambiente próximo de um policial, numa época em que a Inglaterra é a principal inimiga de França.
No entanto, e embora tenha sido inspirada em imagens clássicas francesas do século XVII, com uma série completa de calças de mosqueteiros e botas de piratas, a coleção afirmou-se decididamente contemporânea.

A diretora criativa da Chanel, Virginie Viard, criou previamente a atmosfera com um engenhoso vídeo gravado por Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, lançado um dia antes do desfile, o qual mostrava duas manequins de pé, na Pont des Arts, Rianne van Rompaey e Margaret Qualley. No vídeo, o rosto da primeira transforma-se magicamente no da segunda.

Assim, Rianne van Rompaey abriu o desfile com um fato de três peças verde limão complementado com botas, lado a lado com a italiana Vittoria Ceretti que vestia um conjunto preto de calças em jodhpur, jaqueta de basebol e um pequeno top de renda com vários fios de pérolas pendentes. A dupla conversava animadamente e foi a primeira de várias duplas ou trios de manequins que caminharam como amigas de longa data, muitas vezes segurando os braços, conversando e sorrindo.


Chanel - outono/ inverno 2020 - Moda feminina - Paris. - © PixelFormula


As manequins vestiram boleros de seda com estampados de cavalos alados, vestidos sem alças de chita preta, vestidos-casacos trespassados de lã bouclé com 12 botões e uma variedade de jodhpurs e de sedas de jockey. Para além disso, Viard apresentou uma seleção de novas formas de jaquetas, desde pequenas versões trespassadas com colarinhos enormes até casacos com grandes bolsos.
 
Quase todos os conjuntos foram complementados com jóias bizantinas de mosaico em cores brilhantes: cruzes, brincos, colares e pulseiras. "Romântico, simples, parisiense", explicou Viard, notavelmente relaxada nos bastidores após o desfile.

Os grupos seguiam alegremente, pisando a passerelle revestida de espelhos gigantes cobertos de gelo seco. As 2.600 pessoas presentes sentaram-se confortavelmente nas encostas de uma montanha branca, o que reforçou a magia. A meio do desfile, o clima dramatizou-se com a fita sonora de Les Biches, o conto sombrio de Claude Chabrol sobre o amor bissexual, que incluía a beleza glacial de Stéphane Audran, lançando uma nota para um artista de rua na Pont des Arts.

A atmosfera geral foi, no entanto, descontraída, aprimorada por cabelos brilhantes e soltos, maquilhagem natural e modelos radiantes.

“Sabia que Coco Chanel tinha um cavalo de corrida chamado Romântica?”, disse Virginie Viard sorrindo.
Ao ser questionada sobre o ponto de partida para a criação da coleção, Viard muniu-se do telemóvel e mostrou uma foto antiga a preto e branco de Karl Lagerfeld com a editora de moda italiana Anna Piaggi. O seu antecessor calçava botas de pirata. "Comecei por aqui!", riu, apontando para o calçado.

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