Acompanhamento de influencers cai 8 % em 2021
O consumo das redes sociais foi objeto de uma análise no último estudo anual realizado pela associação de comunicação, publicidade e marketing digital IAB Spain. Um relatório que destaca a estabilidade na penetração das redes sociais; bem como a escolha do telemóvel como o dispositivo preferido para a navegação social ou a influência das plataformas sociais na decisão de compra dos consumidores.
Segundo o Estudo das Redes Sociais 2021 do IAB Spain, o número de influencers caiu 8% em 2021, na sequência da maré de declínio do ano anterior, quando caiu 12%. Por outro lado, o Instagram continua a ser a rede social com mais seguidores, logo após encontram-se o Youtube e Facebook, que a cada ano aumentam a sua distância em relação à plataforma fotográfica. Além disso, enquanto 33% dos inquiridos consideram o conteúdo criado pelos influencers credível, 43% acreditam que as suas publicações são de natureza "muito publicitária".
Quanto às marcas, 48% dos utilizadores afirmam seguir uma empresa nas redes sociais, enquanto menos de metade o faz "intensivamente". Assim, este setor teve um decréscimo de atividade em relação a 2019. De acordo com o relatório, 1 em cada 3 utilizadores diz ter um nível de confiança mais elevado para as marcas que estão presentes nas redes sociais.
No mundo do desporto, 49% dos inquiridos dizem que jogam jogos de vídeo online. Especificamente, a percentagem de homens sobe para 60%, 75% no caso de menores de 24 anos. Isto significa uma média de 9 horas por semana dedicadas aos desportos eletrónicos. Mas este universo não diz respeito apenas aos jogadores, como também às pessoas que assistem às competições, com o seu consequente potencial para marcas ou anunciantes. Metade de todos os utilizadores de redes sociais já assistiu a uma competição desportiva eletrónica num dado momento. E aqueles que consomem este conteúdo tendem a fazê-lo intensamente, com uma média de uma vez por semana em 33% dos casos e uma vez por mês por 65% dos utilizadores.
A plataforma preferida para ver Esports está a mudar. Quando se trata de streaming, o Twitch e YouTube lideram, enquanto que para a visualização on-demand é o YouTube que se destaca. No entanto, o consumo de conteúdo on-demand pelos utilizadores do Twitch aumentou 16% em relação ao ano passado.
Instagram e Facebook, as redes mais utilizadas
Segundo 82% dos peritos, a principal utilização que os profissionais fazem das redes sociais é vender, uma vez que o conteúdo mais gerado, o mais interagido e os que recebem mais tráfego são promoções. Como o relatório indica, 45% dos inquiridos afirmam que as redes sociais influenciaram alguma decisão final de compra. Por outro lado, 48% utilizam estas plataformas para obterem informações antes de comprar um produto. Contudo, apenas 20% dos inquiridos gostam de receber publicidade nas redes sociais, em comparação com 36% que não o fazem. Apesar de 31% gostarem do facto de as plataformas mostrarem publicidade adaptada aos seus gostos.
Quanto à utilização por redes sociais, o Instagram e Facebook são os mais utilizados, sendo o primeiro o que obteve o maior investimento em publicidade no último ano. Da mesma forma, o TikTok teve um aumento considerável, mas outras plataformas como o Youtube, Twitter ou Linkedin diminuíram. No entanto, as duas redes sociais mais utilizadas a nível comercial não são as mais valorizadas. Tanto o Instagram como o Facebook estão abaixo de uma classificação de 7,5, enquanto plataformas como Telegram ou TikTok têm um nível de satisfação superior a 8,5.
Numa análise comparativa entre a geração Z e Millennials, conclui-se que a preferência das redes é diferente em cada faixa etária. A Geração Z (16 a 24 anos de idade) utiliza redes como Twitter, Spotify, TikTok, Snapchat, Twitch e Sfereo, enquanto os milenares (25 a 40 anos de idade) preferem conteúdos do Facebook e Linkedin. Outras redes sociais como o Whatsapp, Youtube, Instagram, Pinterest, Telegram e Tinder têm um uso mais abrangente entre gerações.
Finalmente, é detalhado que a penetração das redes sociais permanece estável, sendo o telemóvel o dispositivo preferido para a navegação por 97% dos utilizadores.
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