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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
4 de jun. de 2018
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4 Minutos
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Adidas investe em impressão 3D para validar estratégia de inovação

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
4 de jun. de 2018

Dois anos e meio depois do lançamento do Futurecraft 3D, a marca das três riscas deu um novo passo no desenvolvimento das suas tecnologias de impressão 3D. O novo modelo de sapatilha de corrida, que começou a ser comercializado no dia 1 de junho a 300 euros, com apenas 300 exemplares em pontos de venda chave como Galeries Lafayette, Starcow e Sneakersnstuff em Paris, deve ter 100 mil exemplares produzidos até ao final de 2019.


James Carnes, vice-presidente da Adidas, com o novo modelo lançado em junho em edição limitada em Paris


"Anteriormente, com o Futurecraft 3D, trabalhávamos em séries muito menores; apenas alguns milhares de pares", explica James Carnes, vice-presidente da marca, responsável pela estratégia de inovação e das relações open-source. "Estamos realmente a mudar de escala com o Alphaedge 4D. Este será o primeiro calçado do mundo com tecnologia de impressão 3D a atingir este nível de industrialização”.

Para atingir este patamar, a Adidas está a contar com um novo parceiro de tecnologia. Fundada em 2013, a empresa californiana Carbon desenvolveu máquinas de impressão 3D usando uma mistura líquida de resina e poliuretano. “A indústria utiliza a impressão 3D desde 1984 para a produção de protótipos. Antigamente, eram máquinas grandes que demoravam muito para produzir um modelo que então era usado para criar os moldes para a produção em massa. O processo utilizava um pó que era solidificado, mas o resultado era grosseiro. Desde o início dos anos 2000, as empresas começaram a tentar industrializar a impressão 3D. Foi o que tentámos fazer com o Futurecraft. Mas, quando descobrimos o que a Carbon estava a fazer, foi realmente diferente. Costumávamos levar duas a três horas para produzir uma sola, hoje levamos menos de uma hora. E uma sola podia custar de 200 a mais de 300 dólares. Acredito que com esta tecnologia, dentro de cinco a sete anos alcançaremos o preço de uma sola Boost".


Máquina da Carbon a ser apresentada na nova sede da Adidas France, em Estrasburgo - FashionNetwork/OG


A Adidas é um dos investidores da Carbon. E por um bom motivo, pois a empresa vende à marca alemã o processo, as máquinas e os softwares que permitem explorar a tecnologia, e está atualmente a instalar máquinas em duas unidades SpeedFactory Adidas, na Alemanha e em Atlanta. O parque poderia chegar rapidamente a cinquenta máquinas. "Ainda não estamos no estágio de oferecer todos os nossos modelos com esta tecnologia", diz James Carnes. "Mas, isto traz velocidade ao desenvolvimento. O que poderia levar de 15 a 18 meses, leva 11 meses. Compilámos os dados que temos disponíveis há anos, procurámos feedbacks de atletas e consumidores para desenvolver esta sola."

O Alphaedge 4D promete amortecimento e estabilidade de alto nível. Assim, a marca vai explorar a tecnologia além da corrida. A Adidas está a trabalhar em modelos lifestyle e o próximo passo pode ser oferecer modelos de sapatilhas de basquetebol.

E o potencial parece ser ainda maior: "Para realmente oferecer um serviço extra ao consumidor, é preciso combinar os dados gerais que compilámos há anos com as informações que recolhemos de atletas e as informações pessoais. Isso pode ser feito com o smartphone do cliente, que mede a velocidade da corrida e da caminhada. Futuramente, poderemos enviar uma mensagem explicando que, com a evolução da prática e da performance, o corredor pode precisar de um novo modelo com uma sola adaptada à sua corrida." A Adidas, assim como a indústria desportiva como um todo, ainda está no começo dessa personalização. Mas, a fabricante alemã de equipamentos está claramente a investir na impressão 3D para consolidar a sua posição como um gigante do desporto e do lifestyle.


A sola do Alphaedge4D é derivada de um líquido seco por luz e ar


"Trabalho na Adidas há mais de 20 anos. Comecei como designer antes liderar estes projetos", explica o gestor. "Houve mais inovações nos últimos três anos do que nos dez anteriores. Para nós, este projeto é uma prioridade. Temos uma equipa dedicada que foi recentemente reforçada com mais dez pessoas em Portland. É uma abordagem muito especial, porque temos que recrutar pessoas que são engenheiros, especialistas técnicos, mas que também têm uma cultura de design, uma sensibilidade criativa. Mas, este, obviamente, não é o nosso único desenvolvimento. É o mais importante, mas estamos a equilibrar os investimentos."

Estas tecnologias, que devem permitir à marca obter grandes vantagens competitivas, estão a ser implantadas nas unidades de produção SpeedFactory da Adidas, ainda muito secretas. Estas unidades trabalham em novos processos de montagem, na produção de calçado sem o uso de cola, etc.

Com estes novos processos e inovações, nos quais a marca tem colaborado com start-ups e criativos fora do grupo, a Adidas também visa atingir uma meta responsável. "Definimos um curso”, diz James Carnes. "A primeira fase é entrar na cultura de reciclados, a segunda é entender estas questões a partir da criação dos produtos, e a terceira é usar materiais que não são recicláveis, mas biodegradáveis. Em muitos países, não há canais de tratamento, portanto, devemos antecipar este assunto."

Por detrás do lançamento do Alphaedge4D, existe, assim, uma estratégia de inovação muito forte do grupo Adidas.

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