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Estela Ataíde
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7 de nov. de 2022
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Adidas prepara-se para contratar diretor-geral da Puma

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
7 de nov. de 2022

Reviravolta no universo das marcas desportivas. A poucos dias do início do Campeonato do Mundo de Futebol, e numa altura em que a Puma vive uma dinâmica contínua de crescimento há vários trimestres, a Adidas, cujo atual líder Kasper Rorsted, que está à frente da marca desde 2016, está de saída , estará a prestes de recrutar o diretor-geral da Puma.


Bjørn Gulden, líder da Puma, prepara-se para assumir a direção geral da Adidas - Puma


A Adidas, número dois mundial do setor, atrás do grupo americano Nike, anunciou na sexta-feira passada que se encontra em negociações com Bjørn Gulden, líder da Puma desde a primavera de 2013. "A Adidas confirma estar em conversações com o CEO da Puma, Bjørn Gulden, como um potencial sucessor do CEO da Adidas, Kasper Rorsted", indica em comunicado a empresa bávara após serem publicadas notícias sobre este tema.
 
Recuando até 4 de novembro, a Puma publicou um comunicado anunciando a saída de Bjørn Gulden da direção geral da marca desportiva. Se a negociação chegar a bom termo, o dirigente terá que percorrer apenas algumas centenas de metros para mudar de escritório. A Puma e a Adidas têm a sua sede na mesma cidade, Herzogenaurach, tendo sido fundadas após a Segunda Guerra Mundial por dois irmãos, os Dassler, que se separaram devido a uma profunda rivalidade.


Arne Freundt - Puma


O norueguês Bjørn Gulden dirige a Puma há nove anos e não estava pronto para prolongar o seu mandato. Gulden declarou no comunicado: "Ainda tenho muita energia para uma função operacional nos próximos cinco a dez anos, mas isso seria muito longo para a Puma.” O responsável será substituído no final do ano por um executivo da casa: Arne Freundt, que havia sido promovido a diretor comercial do grupo no ano passado.
 

Desafio importante na Adidas


 
Caso seja confirmado para assumir as rédeas da marca dos três riscos, Bjørn Gulden encontrará um grupo em dificuldades financeiras, que este outono foi forçado a rever para baixo as suas previsões de resultados para 2022. Algo que se deve sobretudo à queda das suas vendas na China, onde dezenas de cidades estão sob restrições sanitárias relacionadas com a Covid-19, e à desaceleração nos seus mercados europeus.
 
Também em outubro, a Adidas encerrou abruptamente a sua colaboração altamente lucrativa com Kanye West após comentários antissemitas feitos pelo rapper americano.
 
Ainda que a dinâmica que conduziu na Puma seja forte, Bjørn Gulden prepara-se para enfrentar um desafio de outra magnitude na Adidas: a Puma faturou 6,8 mil milhões em vendas no ano passado, a Adidas arrecadou 21 mil milhões de euros.
 
Com AFP

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