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Novello Dariella
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15 de jul. de 2021
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Adolescentes exigem que marcas sejam éticas

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
15 de jul. de 2021

Um novo estudo mostra o que motiva crianças, pré-adolescentes e adolescentes hoje em dia e também destaca como os jovens da Geração Z e Geração Alfa se estão a tornar um grande grupo de compradores digitais comprometidos com a forte crença de que as marcas devem ser éticas.


Geração Z e Geração Alfa defendem que as marcas devem ser éticas - Photo: Pixabay/Public domain


Divulgada na quarta-feira (14 de julho), a pesquisa do especialista em público-alvo GWI, que opera através do conjunto de dados GWI Kids, analisou os comportamentos e crenças de mais de 15.000 crianças e jovens de diversos países, com idades entre os 8 e 15 anos.

Se nos concentrarmos na faixa etária dos 12 aos 15 anos, que está prestes a tornar-se consumidora de pleno direito, o relatório The Kids These Days mostra que os pré-adolescentes e adolescentes já estão a fazer compras digitais. Cerca de 15% deste grupo comprou online na última semana, subindo para um quarto entre os que têm acesso a uma conta bancária.

E um terço dos adolescentes recorrem às redes sociais para se envolverem com as suas marcas favoritas. As preferências de conteúdo incluem mensagens e posts engraçados, mas os jovens esperam que este conteúdo seja equilibrado com publicações que reiteram a RSE (Responsabilidade Social Empresarial) de uma marca de retalho e o compromisso de abordar questões sociais mais amplas, altamente valorizadas por esta geração".

Existem algumas informações mais importantes para marcas que procuram atingir esse segmento de consumo. Por exemplo, meninas de 12 a 15 anos são "muito mais propensas do que meninos da mesma idade a dizerem que podem fazer qualquer trabalho que quiserem (57% vs 31%) e valorizam expressar as suas opiniões" mais do que os meninos (47% vs 42%). A igualdade de oportunidades realmente importa para elas “e, portanto, as marcas precisam fazer a sua parte, refletindo nisso e garantindo que as meninas e mulheres sejam igualmente representadas em campanhas, redes sociais e mensagens”.

Além disso, “a sustentabilidade é a prioridade dos adolescentes”. Atitudes e comportamentos pró-ambientais são fundamentais, e 44% dos jovens de 12 a 15 anos disseram que cuidar do planeta é importante para eles. Essa percentagem é mais alta do que as prioridades normalmente associadas a esta faixa etária, como preocupar-se com a opinião dos colegas (28%), ou estar atualizado sobre as últimas tendências da moda (23%). Novamente, há uma repercussão direta para as marcas, já que esses jovens consumidores esperam práticas amigas do ambiente e um foco nas políticas de RSE. “Viver e respirar esses valores deve ser a principal prioridade de todas as marcas de retalho”, pode ler-se no relatório.

É interessante também que as marcas possam alcançar outras faixas etárias ao segmentar programas de TV a que os adolescentes assistem, porque um terço dos pré-adolescentes e jovens de 12 a 15 anos afirmam que decidem os programas e filmes que as suas famílias assistem. E esse caso repete-se numa ampla variedade de países.

A pesquisa online conversou com 15.418 usuários de Internet na Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, Malásia, México, Polónia, África do Sul, Espanha, Turquia, Reino Unido e EUA. Segundo a empresa, o estudo foi totalmente opt-in e teve total consentimento dos pais dos jovens, e as perguntas também foram adaptadas para obter as respostas mais precisas de grupos de idade que podem responder de forma diferente à opinião dos adultos.
 

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