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Estela Ataíde
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10 de jan. de 2020
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Adolfo Domínguez perde menos 32,7% até ao final do seu terceiro trimestre

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EFE
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
10 de jan. de 2020

A Adolfo Domínguez perdeu 2,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu exercício fiscal (março a novembro), o que representa uma melhoria de 32,7% em comparação com os 3,2 milhões que perdeu um ano antes, segundo as contas da empresa, que aumentou as suas vendas em 1%, para 76,6 milhões.


Coleção primavera- verão 2020 - Adolfo Domínguez


Em termos comparáveis (descontados fechos, aberturas, renovações ou mudanças no sistema de gestão das lojas), as vendas recuperaram 5%, com crescimento nos 22 mercados nos quais opera a marca galega, que nos últimos anos levou a cabo a reestruturação da sua rede comercial.
 
No Japão, a faturação comparável aumentou 8,9%, no México 7,1%, e na Europa (incluindo Espanha) 4,4%.

O resultado operacional (Ebitda) foi de 5,5 milhões de euros, comparado com os 1,1 milhões em negativo de um ano antes, impulsionado em parte pelos novos padrões contabilísticos IFRS 16 (arrendamentos), de acordo com as contas apresentadas à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola.

Em contrapartida, a margem bruta, que mede a diferença bruta entre a receita obtida com cada venda e os custos associados, caiu quase dois pontos e situou-se em 58,58%.
 
A Adolfo Domínguez atribui este declínio à evolução desfavorável da taxa de câmbio euro/dólar e à menor recuperação da deterioração dos inventários antigos devido a menores existências disponíveis "pela gestão eficiente nas passadas temporadas".
 
"Somos uma empresa focada na rentabilidade. Fizemos um grande esforço de gestão e renovação e isso permite-nos vender mais 3,5 milhões de euros, com 130 pontos de venda a menos nos últimos três anos", afirmou em comunicado o diretor-geral do grupo, Antonio Puente.

Segundo a mesma fonte, a Adolfo Domínguez continua com a otimização da sua rede comercial nacional e internacional, que inclui a abertura de 21 novos pontos de venda em cinco países entre março e novembro de 2019.
 
O maior número de novas lojas abriu no México (10), seguido de Espanha (7), Portugal (2), China (1) e Rússia (1).
 
No comunicado, a empresa têxtil destacou que em Espanha as suas vendas comparáveis acumuladas entre janeiro e novembro aumentaram 3,5% em comparação com o aumento médio de 1,5% registado no setor como um todo, segundo dados da Asociación Empresarial del Comercio Textil y Completos (Acotex).

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