Adolfo Domínguez reduz números vermelhos em 75% para 2,7 milhões de euros

A marca de moda Adolfo Domínguez perdeu 2,7 milhões de euros no primeiro semestre fiscal (março-agosto), o que significa que reduziu os números vermelhos em 75% face ao ano anterior (-8,1 milhões) apoiada pelo crescimento da receita.

As vendas do grupo cresceram 27% no primeiro semestre de 2022/23, situando-se nos 49,6 milhões de euros, de acordo com as contas apresentadas à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola.
 
A receita aumentou tanto a nível europeu (25,4%), sendo Espanha o principal mercado, como no resto do mundo onde a empresa está presente (32%).

Além disso, a margem bruta das vendas situou-se em 59,2%, a maior desde 2014.
 
Por outro lado, a marca registou um resultado operacional bruto (Ebitda) de 4,3 milhões de euros, em comparação com um resultado negativo de 5,6 milhões de euros um ano antes. A empresa encadeia assim cinco trimestres consecutivos com Ebitda positivo.
 
A Adolfo Domínguez indicou também que continua a otimizar a sua rede comercial. O grupo conta atualmente com 345 pontos de venda em 19 países, 55% (156 pontos) fora de Espanha. As aberturas no primeiro semestre focaram-se no âmbito internacional: Chipre (3) e Japão (3).
 
Conforme apontou o CEO da Adolfo Domínguez, Antonio Puente, a empresa encontra-se em números de eficiência e rentabilidade que apontam para uma recuperação e crescimento. O responsável indicou também que o grupo está cada vez menos dependente de promoções e que a margem está a recuperar, apesar do atual ambiente macroeconómico.
 
A marca continua a transformar a imagem da sua rede comercial com espaços representativos como a nova flagship store no número 40 da calle Serrano, em Madrid.
 
As vendas online da empresa estendem-se a 29 países e os próximos avanços na internacionalização da loja digital andarão de mão dada com a entrada em diferentes marketplaces.