Adolfo Domínguez reforça rede internacional com oito aberturas e Tiziana Domínguez deixa a empresa
A Adolfo Domínguez avança na sua transformação com movimentos importantes: amplia a sua rede comercial internacional com oito aberturas e fortalece a sua área criativa após a saída de Tiziana Domínguez, que dirigiu esta divisão nos últimos seis anos.
Entre os meses de agosto e setembro, a Adolfo Domínguez abriu duas lojas no México e na Austrália e uma no Japão, Portugal, Chile e Áustria. Neste último mercado, a abertura serviu para iniciar a sua atividade a retalho no país.
Com estas operações, a marca está presente em 19 países e 54% das suas lojas já se encontram fora de Espanha. As vendas internacionais são uma parte fundamental do negócio da Adolfo Domínguez, já que, segundo os últimos dados publicados, cresceram 29% entre março e maio de 2022.
Da sua atividade internacional, a empresa destaca especialmente o seu desenvolvimento no Japão, onde já conta com 19 lojas: o país tornou-se a sua segunda filial no estrangeiro em termos de presença comercial e faturação, atrás apenas do México.
Em Espanha, a empresa está a preparar a inauguração de uma nova flagship store em Madrid, que abrirá portas em outubro na calle Serrano. Paralelamente, acaba reabrir na rua Fuencarral após ter implementado o seu novo conceito de loja, apresentado em Ourense em 2021 e também implantado nas suas últimas aberturas internacionais.
Tiziana Domínguez deixa a direção criativa
A outra grande novidade da empresa passa pelo campo corporativo. Depois de seis anos à frente da área criativa, "Tiziana Domínguez deixa as suas responsabilidades na empresa para se dedicar a outras facetas artísticas e pessoais", conforme refere a empresa em comunicado.
A partir de agora, a presidente executiva Adriana Domínguez “dirigirá diretamente a atual equipa na área de design, que será reforçada com um trio de criativos internacionais”, detalhou a empresa.
Além da sua divisão de design, a empresa fortalece também a sua equipa em áreas como a direção financeira ou de produto, a internacional ou a de talento e cultura. Nas palavras de Adriana Domínguez: “Estamos diante de uma nova fase de crescimento e queremos enfrentá-la de forma decisiva. O nosso objetivo é sempre a rentabilidade e eficiência, mas agora a partir de uma dimensão maior e de uma maior internacionalização.”
No último exercício completo, a Adolfo Domínguez registou perdas de 9,3 milhões (menos 52% que um ano antes) e as suas vendas ainda foram 20% inferiores à registadas antes da pandemia. No primeiro trimestre de 2022, reduziu as suas perdas para 2,2 milhões de euros.
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