O grupo Adolfo Domínguez chegou a acordo com 100% dos representantes laborais dos seus trabalhadores (CC.OO., UGT, CIG e ELA) e irá proceder ao despedimento de 259 funcionários através de um plano de redução de pessoal (ERE - Expediente de Regulación de Empleo). Um número inferior aos quase 300 despedimentos inicialmente previstos.

Uma informação transmitida pela empresa à Direção-Geral do Trabalho, após o acordo ter sido assinado com as organizações sindicais ao fim de várias semanas de negociações.
 
Em comunicado, a empresa têxtil detalhou que o acordo inclui 55 pré-reformas, com "saídas voluntárias por parte de alguns colaboradores e um plano de realocação para os funcionários que o solicitarem". A redução do quadro de pessoal afetará 65 postos de trabalho nos serviços centrais que a empresa possui em Ourense e 139 na sua rede de lojas em Espanha.

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Por outro lado, o grupo confirmou o seu compromisso de manter a sua rede de lojas em Espanha, composta por 174 pontos de venda, aos quais se somam 168 pontos de venda em 16 países (Austrália, China, Colômbia, Costa Rica, Filipinas, França, Guatemala, Irão, Japão, Kuwait, Marrocos, México, Peru, Portugal, Qatar e Tailândia).
 
A empresa indica ter colocado em marcha um programa de transformação e eficiência, que inclui “uma aceleração dos seus processos tecnológicos, o reforço do seu canal online e a consolidação do seu processo de internacionalização”, com a abertura, desde março de 2020, de 14 pontos de venda em Portugal, Espanha, México, Colômbia, China e Guatemala.
 
Nos quatro anos até março de 2020, a Adolfo Domínguez conseguiu aumentar as vendas comparáveis em 30%. O processo de transformação começou em 2017 com a incorporação de Adriana Domínguez e Antonio Puente.
 
Se a tendência se mantiver, a empresa prevê regressar a um volume de negócios semelhante ao registado antes da crise de Covid-19 assim que as medidas sanitárias forem suspensas.