A marca de moda espanhola Adolfo Domínguez perdeu 10,8 milhões de euros no seu primeiro semestre fiscal, entre março e agosto, embora as vendas no período tenham crescido 50% para 39,1 milhões de euros, informou a empresa à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).

A faturação da empresa recuperou 74,4% das vendas em relação ao período homólogo de 2020, e o resultado operacional ou Ebitda, excluindo despesas extraordinárias, atingiu os 300 mil euros, com um acréscimo de 3,5% nas vendas online.
 
Nos últimos dois anos, as vendas digitais cresceram 33,6%.

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A margem bruta situou-se em 20,9 milhões de euros e representa 53,4% das vendas. Por seu lado, as despesas, no valor de 27,2 milhões de euros, aumentaram devido ao ajuste de pessoal realizado em maio de 2021 e às medidas de contenção implementadas durante o início da pandemia.
 
A empresa assumiu o controlo de 100% da sua filial portuguesa, o seu segundo mercado na Europa, e aumenta a sua presença comercial com novas lojas em Ourense (Espanha), Mexico DF (México), Osaka (Japão) e Santiago do Chile (Chile).
 
Relativamente à sua estratégia em Portugal, a empresa adquiriu 100% da sua filial no país ao seu sócio minoritário, que detinha 45% do capital. Portugal, onde conta atualmente com 13 lojas, é o segundo mercado europeu da empresa desde a abertura da sua primeira loja, em 1994.
 
No conjunto do grupo (347 lojas em 17 países), as vendas comparáveis cresceram 67% no semestre face ao mesmo período do ano anterior.

O conselho de administração criou uma nova comissão consultora em matéria de Estratégia Digital presidida pela presidente executiva e CEO, Adriana Domínguez.
 
Além de Domínguez, integram a referida comissão as conselheiras Diana Morato e Valeria Domínguez. Morato integra também a comissão de Auditoria, e o conselheiro independente José Luis Sáinz passa a integrar a comissão de Nomeações e Remuneração.