O grupo têxtil espanhol Adolfo Domínguez perdeu 2,16 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu exercício fiscal (março-novembro), o que significa uma melhoria de 80% face aos 10,8 milhões negativos registados no mesmo período do ano anterior, em parte graças ao aumento nas vendas, que foi superior a 20%.

Conforme noticiado esta sexta-feira pela empresa galega à CNMV, supervisora espanhola do mercado bolsista, o EBITDA ou resultado operacional bruto situou-se nos 7,8 milhões de euros, o seu sexto trimestre consecutivo positivo.
 
As vendas da empresa cresceram neste período em todos os mercados nos quais opera, com um aumento de cerca de 20% na Europa, impulsionado principalmente por Espanha, e 32,5% nos demais países, com destaque para o México, que é a sua principal filial estrangeira.

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A margem bruta das vendas situou-se em 61,2%, mais quatro pontos do que no mesmo período do ano anterior, com despesas operacionais de 39,4 milhões, mais 2,3%.
 
No final de novembro, a empresa inaugurou uma nova loja no bairro Le Marais, em Paris, cidade onde desembarcou em 1985 com um dos primeiros pontos de venda fora de Espanha.
 
Mais de metade dos pontos de venda da Adolfo Domínguez, 55%, estão localizados fora de Espanha, com 189 das suas 343 lojas em 19 países.
 
A digitalização e a inovação são uma constante na marca, que em dezembro deu os primeiros passos no aluguer de vestuário com uma coleção cápsula disponibilizada numa plataforma online especializada.
 
Esta iniciativa junta-se a outros projetos que combinam sustentabilidade e tecnologia, como o live shopping ou compras sociais, um novo modelo de venda em streaming, ou a criação de uma living app numa plataforma de televisão, uma aplicação que permite o acesso a diferentes conteúdos através da televisão sem necessidade de os descarregar.