A Adolfo Domínguez registou perdas atribuídas à sociedade dominante de 2 milhões de euros no seu primeiro trimestre fiscal (março-março), 20,3% a menos que os números "vermelhos" do mesmo período do ano passado, conforme divulgado na sexta-feira (13) pela empresa espanhola.

A companhia destacou que alcançou o seu melhor resultado operacional num primeiro trimestre em seis anos, depois de melhorar em 50,5% para -929 mil euros, em comparação com -1,8 milhões de euros no seu primeiro trimestre fiscal de 2017.

A empresa obteve vendas de 21 milhões de euros entre março e maio, 7,2% a menos, mas em termos comparáveis ​​(sem levar em consideração as aberturas, encerramentos e renovações) obteve um aumento de 4,2%. Do total da faturação, 78,3% correspondem à principal marca do grupo, Adolfo Domínguez.

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A empresa galega também informou que chegou a um acordo com os sindicatos, diminuindo o número de afetados pelo expediente de regulamentação de emprego (ERE) anunciado em maio passado, antes da fusão das suas marcas. 

Face aos 110 cortes estimados inicialmente e os nove trabalhadores afetados por modificações substanciais, o número de afetados pelo ERE é de 56, praticamente metade do previsto inicialmente. O acordo firmado com os sindicatos permitirá à empresa operar a partir do outono com uma marca única, a de Adolfo Domínguez, já que as lojas com as coleções AD + e U serão integradas na mesma.

A empresa de moda fechou o mês de maio com 470 lojas em 29 países em todo o mundo. 49% das lojas Adolfo Domínguez estão localizadas fora de Espanha e a intenção da empresa é que a rede internacional ultrapasse a nacional em 2019, indicou o diretor de operações do grupo, Antonio Puente.