Aeffe regista queda na receita e nas margens do primeiro trimestre
No primeiro trimestre de 2023, o grupo Aeffe registou uma receita consolidadas de 93,2 milhões de euros, uma queda de 8,4% à taxa de câmbio constante, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado consolidado totalizou 12,3 milhões de euros (13,2% da receita) face a 20,4 milhões em 2022 (20,1% da receita).

“Os resultados do primeiro trimestre do ano são o resultado natural do plano de reorganização estratégica que o Aeffe Group iniciou em 2022 e que estamos convictos que já trará benefícios a médio prazo”, comentou Massimo Ferretti, presidente executivo da Aeffe Spa.
“A racionalização das linhas da marca Moschino e a aquisição do controlo direto da distribuição da marca no mercado chinês certamente tiveram um efeito nos resultados do primeiro trimestre, mas acreditamos que esses movimentos serão fundamentais para o crescimento e evolução da marca e do grupo. Ao mesmo tempo, o crescimento das marcas Alberta Ferretti, Philosophy di Lorenzo Serafini e, sobretudo, da marca Pollini, bem como do desempenho positivo da rede de retalho Moschino na Ásia, deixam-nos confiantes em relação às futuras oportunidades de consolidação do grupo e crescimento a partir de 2024”, acrescentou Ferretti.
A receita da divisão prêt-à-porter totalizou 58,3 milhões de euros, um decréscimo de 14% a câmbio constante face a 2022, enquanto que a receita da divisão de calçado e marroquinaria se manteve em linha com a do ano anterior, em 46,1 milhões de euros.
Em Itália, país que representa 45,9% do volume de negócios total da empresa, as vendas mantiveram-se constantes face a 2022, com 42,7 milhões de euros. O canal grossista registou uma leve queda de 4%, mas o retalho obteve um crescimento de 35%. A receita da Europa (29,4% do total) caiu 13,1%, para 27,4 milhões de euros; com uma queda de 11% no canal retalhista, sobretudo devido ao fecho da boutique Moschino em Londres para as obras de renovação concluídas em março de 2023. As vendas americanas (5,9% do total) caíram 45,1%, enquanto que as da Ásia e das demais regiões se mantiveram estáveis face a 2022, com 17,5 milhões de euros (18,8% do total).
Globalmente, o comércio grossista, que representa 71,8% do volume de negócios total (66,9 milhões de euros), caiu 14,5%, enquanto que o retalho (25,7% do total) registou um crescimento de 22,5% para 23,9 milhões de euros, com um pico de +91 % na Ásia graças à mudança do modelo de distribuição na China. Por fim, as receitas com royalties diminuíram 39,9% em relação ao mesmo período de 2022.
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