18 de set. de 2014
Algodão: Índia vai ultrapassar a produção chinesa
18 de set. de 2014
Pela 1ª vez em 30 anos, a produção indiana de algodão ultrapassará a produção chinesa, uma consequência clara da política agrária de aumento dos estoques, conduzida pelo governo de Pequim.
É o que adianta um executivo dos Estados Unidos, eles mesmos grandes produtores da matéria-prima. Dois fatores permitiriam esta evolução na classificação dos produtores. Em primeiro lugar, o recuo do número de produtores chineses, consequência da constituição realizada por Pequim de um vasto stock nacional, não sem efeito sobre os preços locais e aqueles internacionais. E a alta do número de produtores indianos que se dedicam ao cultivo do algodão, depois de uma monção particularmente propícia à sua cultura.
“Estamos no início dessa transição, durante a qual a China vai recorrer a seus stocks e, em quatro ou cinco anos, eles poderão tornar-se de novo um grande importador”, explica Peter Egli, diretor de gestão de riscos no British Merchant Plexus Cotton.
Na safra 2014-15, a Índia deve produzir 30 milhões de fardos de algodão, ultrapassando a China, permitindo-se ao mesmo tempo uma ligeira retração de um milhão em relação ao ano anterior. O Império do Meio deve reduzir a sua produção para 29,5 milhões, contra 32 milhões de fardos um ano mais cedo.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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