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Helena OSORIO
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29 de abr. de 2022
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Alibaba procura expandir a Lazada para a Europa

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Reuters API
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
29 de abr. de 2022

O Alibaba Group planeia expandir o seu braço do sudeste asiático, Lazada, para a Europa, como informaram à Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto, e uma vez que a empresa chinesa de comércio eletrónico procura um maior crescimento no estrangeiro.


O Alibaba Group planeia expandir o seu braço do sudeste asiático, Lazada, para a Europa - Reuters


A mudança chega meses depois do braço logístico da Alibaba, Cainiao, ter aberto um núcleo central para as vendas europeias na Bélgica.
 
A Alibaba já está presente na Europa através da sua plataforma global de comércio eletrónico, AliExpress, que se dirige principalmente aos consumidores que procuram bens de fabricantes chineses, como acessórios para Smartphones e vestuário.

A Lazada planeia visar os vendedores europeus locais, enquanto a AliExpress continuará a concentrar-se principalmente nas vendas transfronteiriças da China, disse ainda uma das fontes à Reuters, acrescentando que o CEO da Lazada Thailand, James Dong, vai ajudar a liderar a iniciativa.
 
As fontes não especificaram para que países europeus a Lazada tenciona expandir-se, uma vez que os pormenores estão ainda a ser ultimados.
 
A Lazada foi fundada em 2012 pela incubadora tecnológica alemã Rocket Internet para se tornar a resposta do Sudeste Asiático à Amazon.com Inc. A Alibaba adquiriu uma participação de controlo na mesma por cerca de mil milhões de dólares (947,28 milhões de euros) em 2016, naquele que foi o maior negócio estrangeiro da empresa chinesa na altura.
 
A Alibaba afirmou em dezembro ter estabelecido metas para o mercado do sudeste asiático de 100 mil milhões de dólares (94,73 mil milhões de euros) em volume bruto de mercadorias e 300 milhões de utilizadores.
 
A Lazada gerou 21 mil milhões de dólares (19,89 mil milhões de euros) em volume bruto de mercadorias no ano até ao final de setembro de 2021 e teve 159 milhões de utilizadores, à medida que a concorrência se intensificou com a maior rival Shopee, propriedade da Sea Ltd.
 
A própria plataforma online Shopee expandiu-se globalmente, entrando em mercados como a Polónia, Espanha e França no ano passado. Mas retirou-se da Índia e França em março, enfrentando uma fraca perspetiva de crescimento. A empresa também pretende lançar-se em Itália e em Portugal muito em breve.
 

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