Ama Pure estreia-se no e-tail com cápsula Simone Fugazzotto
Já presente em cerca de 300 lojas de luxo e corners em todo o mundo, a marca de lenços de caxemira e acessórios Ama Pure, com sede em Carpi, faz a sua estreia no comércio online, e fá-lo com estilo, ou melhor, com arte. A primeira coleção a ser vendida exclusivamente no novo site de comércio eletrónico é a coleção cápsula criada em colaboração com o artista milanês Simone Fugazzotto, conhecido pelas suas obras em que as características positivas ou negativas do ser humano são reinterpretadas através da figura do macaco. Ou seja, Simone usa a metáfora do macaco como reflexão e zombaria do comportamento humano no seio de diferentes dinâmicas sociais.
Uma proposta exclusiva, feita de 100% caxemira numa edição limitada e numerada, que consiste em duas estolas e um poncho, vendidos a um preço de 950 euros; e duas placas feitas apenas por encomenda, disponíveis a 1.950 euros. Com esta coleção, a marca pretende atrair uma clientela mais jovem, graças à reviravolta contemporânea que as obras e cores de Fugazzotto dão a uma fibra preciosa e clássica como é a caxemira.
A estola quadrada e a placa do alfabeto reproduzem a cara tatuada do macaco na pintura do mesmo nome, a favorita de Fugazzotto, e de facto o artista nunca a pôs à venda; uma obra que fala de todas as pessoas fechadas, introvertidas e frágeis, que têm dentro de si algo não resolvido, que não podem expressar, a não ser através de tatuagens na própria pele, que assim se tornam um novo "alfabeto" através do qual as pessoas se confessam.
A estola retangular "Cubo de Rubik" conta, por outro lado, as dificuldades de lutar por um amor, uma amizade ou uma relação em geral, que se pode mudar e transformar com o tempo; os dois macacos da obra têxtil pictórica beijam-se, ambos escondendo a lata de spray nas suas costas com que coloriram a "fachada" da sua relação para a fazer funcionar. "É o puzzle do amor que se resolve por determinação", explicou Fugazzotto.
O poncho "Mohamed Ali" pretende representar a dupla personalidade do grande pugilista descendente de escravos afro-americanos e também de irlandeses e ingleses, que dá o nome à peça de vestuário: na parte da frente, a arrogância que usava como uma máscara, expressa pelo macaco tatuado com luvas; na zona das costas, o macaco a esconder flores atrás de si e a celebrar o seu lado mais frágil e sensível. Finalmente, a placa "Vanità" fala de certos clichés do ser humano masculino e feminino: a frivolidade das mulheres e a sua inclinação para se apresentarem ao mundo como realmente são, através da maquilhagem, e a obsessão do homem em possuir objetos preciosos e ostensivos.
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