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18 de abr. de 2017
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Ameaças de Trump levam chineses a querer fabricar nos EUA

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Jornal T
Publicado em
18 de abr. de 2017

Há empresas chinesas que estão imigrando aos EUA, solução que busca contornar as prometidas barreiras da nova administração, mas que responde ainda aos crescentes custos de contexto associados à produção interna. Além disso, levam a produção para próximo dos consumidores.


O The Wall Street Journal relata que no ano passado foram apresentados nos EUA 34 projectos para a instalação de fábricas de capitais chineses representando investimentos superiores a 1,4 bilhões de dólares, num cenário em que às ameaças de taxas de importação até 45% lançadas pelo presidente Donal Trump se juntam os custos de contexto que não param de crescer na China.

A par do crescente aumento dos custos da eletricidade, dos preços dos terrenos, aumentos de salários e as questões associadas à sustentabilidade, as fábricas chinesas estão a ser altamente pressionadas para mudar o paradigma da produção associada a custos extremamente baixos das últimas décadas, refere o jornal.

“Estamos a analisar até que ponto faz sentido passarmos a ter produção nos Estados Unidos”, disse Carolyn Wang, vice-presidente do Grupo Shenghuabi, com base em Xangai, que produz componentes para a indústria automóvel, enquanto John Ling, que dá apoio a investimentos chineses na Geórgia, destaca a necessidade de expansão das empresas firmas do gigante oriental.

“Muitas firmas chinesas tornaram-se de tal maneira dominantes no mercado interno que têm forçosamente que olhar para o mercado externo”, sustenta Ling, que preside ao Council of American States in China.

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