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1 de jun. de 2022
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Amor de la Calle anuncia desfile em Lisboa a 4 de junho

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1 de jun. de 2022

A marca portuguesa de Martim Alvarez, com o nome espanhol Amor de la Calle (país que também alcança), anuncia o desfile da nova coleção no sábado (4 de junho), pelas 17 horas, na Associação do Património e População de Alfama, no Miradouro de Santa Luzia em Lisboa, que é considerado pela marca um "dos cenários mais memoráveis da cidade".


Convite do desfile de 4 de junho em Alfama - Instagram: @elamordelacalle


Nesta que é a sua segunda apresentação, depois de se estrear no concurso Sangue Novo da ModaLisboa em outubro de 2021, com a coleção 001, a Amor de la Calle "explora um lado mais romântico e sensual da tradição portuguesa, com uma coleção que revela sensibilidades e temáticas oriundas do interior do país", diz um comunicado da Organização ModaLisboa.

A Amor de la Calle destina-se a um público mais jovem, criando "peças com personalidade e genuínas" e recorrendo "a novas técnicas manuais e digitais para recriar o requinte e perícia do bordado de Castelo Branco, dando vida a novos visuais e iconografias", acrescenta o comunicado.

"Os crochets upcycled são também valorizados pela marca e modelados para realçar o corpo humano, relembrando os ombros rendados do traje típico da Beira Baixa", frisa a marca, que é adepta de vestuário colado ao corpo para delinear a sua sensualidade, mas também de aberturas para revelar a pele, destacando muitas vezes o que são consideradas imperfeições como estrias. Numa aceitação total.


A Amor de la Calle promove novas técnicas manuais e digitais para recriar o requinte e perícia do bordado de Castelo Branco - Instagram: @elamordelacalle


A Amor de la Calle procura traçar igualmente um caminho sustentável, com mais de metade dos tecidos utilizados como sendo "sobras de peças anteriores ou recolhas de têxteis-lar vintage".

Como se pode ler no site da marca: "A Amor de la Calle é a idealização de uma Península Ibérica perfeita, imaginada através de memórias, referências e fascinações do património de Portugal e Espanha, ao mesmo tempo que lhes acrescenta uma visão fresca e transgressiva", foca a marca, que pretende desconstruir a tradição, ao mesmo tempo que a abraça.

Mais acrescenta que "está envolvida numa série de obras personalizadas para a vanguarda cultural, com artistas musicais portugueses tais como Ana Moura e Pedro Mafama".

Daí, a primeira coleção 001 ir buscar mote à tradição e ao mediatismo, inspirando-se nos arranjos tipográficos da publicação Portugal Futurista de 1917 e em pormenores do guarda-roupa da polémica Cristina Ortiz Rodríguez – mais conhecida pelo nome artístico La Veneno, que foi uma atriz, cantora, modelo, prostituta e vedeta espanhola – uma das mais emblemáticas figuras da televisão em Espanha.
 

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