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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
13 de nov. de 2019
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4 Minutos
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Apesar dos progressos na Ásia, Mulberry continua com problemas no Reino Unido

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
13 de nov. de 2019

Embora o luxo seja mais resistente do que a maioria dos outros segmentos da moda, alguns grandes nomes ainda enfrentam sérias dificuldades. Na quarta-feira, a marca de luxo britânica Mulberry publicou os seus resultados semestrais, citando "condições complexas de mercado no Reino Unido" para explicar os seus números bastante dececionantes.


Mulberry


Falemos dos números. O volume de negócios semestral - 68,9 milhões de libras (80,4 milhões de euros) - foi apenas ligeiramente superior aos 68,3 milhões de libras registados no mesmo semestre do exercício passado. No Reino Unido, o volume de negócios caiu 4%, mas cresceu 12% internacionalmente. O lucro bruto diminuiu ligeiramente de 42 para 41 milhões de libras (47,8 milhões de euros), com uma perda antes de impostos de 9,9 milhões de libras (11,6 milhões de euros), ligeiramente acima da perda de 8,2 milhões de libras (9,6 milhões de euros) registada no mesmo período do exercício passado. Razões invocadas: investimento adicional e o impacto das condições difíceis no mercado britânico.
 
Mas, apesar das dificuldades, o Mulberry continua a sua estratégia de transformação. As vendas diretas (geradas pelas lojas Mulberry, as concessões de grandes armazéns e canais de distribuição digital) representam agora aproximadamente 90% do volume de negócios, em comparação com 84% um ano antes. E a Ásia responde por 14% das vendas, em comparação com 9% no mesmo semestre no exercício passado. O comércio eletrónico também está a avançar, com as vendas a subirem 23% no período: algo que agrada à equipa de direção da marca britânica.

Quanto aos novos produtos lançados pela Mulberry durante o semestre, estes tiveram uma boa receção, como a sua mais recente coleção produzida em colaboração com a Acne Studios. No geral, os novos modelos de carteiras respondem por mais de 80% das vendas de carteiras a preço total - dois novos modelos, Millie e Iris, atraíram particularmente a atenção. A Mulberry indicou também que a sua nova linha de artigos de couro - que visa atrair uma clientela mais conectada e orientada para o digital - "gerou uma dinâmica encorajadora; a nova gama Urban tornou-se um best-seller" desde o seu lançamento no outono-inverno de 2019.
 
Além disso, nas categorias de pronto-a-vestir, calçado, acessórios, joias e óculos, a Mulberry continua a desenvolver novas gamas de produtos. Os seus novos modelos de sapatilhas e óculos de sol também alcançaram um desempenho encorajador durante o semestre.

DESAFIOS NO REINO UNIDO CONTINUAM


 
No mercado britânico, as condições continuam difíceis. Há pouco mais de um ano, a empresa inaugurou com grande pompa uma flagship na Regent Street, mas, em termos globais, a frequentação das suas lojas foi menor no primeiro semestre, com o Reino Unido também afetado “pela generalização das ofertas promocionais".

O fraco desempenho da Mulberry no Reino Unido é um problema, porque o país ainda representa 65% do seu volume de negócios. Certamente um pouco menos do que no ano passado (68%), mas ainda assim uma percentagem muito elevada.
 
No Reino Unido, no final do semestre, a Mulberry operava 55 lojas a retalho, incluindo 19 lojas John Lewis e 14 concessões House of Fraser. Durante o período, a marca britânica também inaugurou lojas John Lewis e fechou as lojas da House of Fraser. Isto enquanto implantou o seu novo conceito "experimental", baseado em tecnologia, em várias lojas do Reino Unido, que "gerou uma reação positiva por parte dos clientes".
 
Mas, isso não foi suficiente para aumentar a frequentação no Reino Unido. A empresa vê poucos sinais de melhoria no próximo semestre. No entanto, apesar destas condições difíceis no mercado doméstico, a empresa planeia um regresso à rentabilidade no segundo semestre.
 

OLHOS POSTOS NA ÁSIA



Segundo a Mulberry, a Ásia "ainda representa uma oportunidade de crescimento significativo: é um eixo essencial para o grupo", com a região a gerar atualmente um crescimento de vendas de dois dígitos.

A rede internacional da Mulberry contava com 68 lojas no final do semestre, em comparação com 63 no mesmo período do exercício passado, incluindo 32 na Ásia. A filial coreana, que agora é 100% detida pela empresa, alcançou "fortes" vendas em dados comparáveis nos últimos meses. O comércio na China continental e em Taiwan também foi "promissor", embora a situação em Hong Kong tenha sido "fortemente afetada pelas perturbações neste mercado". E, embora o Japão permaneça "um mercado relativamente jovem", com apenas sete lojas, “a dinâmica acelerou" graças a uma campanha de marketing eficaz e “estimulado pelo desempenho particularmente forte” da sua nova carteira Iris.


Mulberry

 
Nos outros mercados internacionais, a Mulberry continua a "refinar e a fortalecer a sua presença". Uma nova loja - organizada de acordo com o novo conceito - abriu portas em abril passado no Rockefeller Center, na Quinta Avenida de Nova Iorque. Nos Estados Unidos, as vendas de comércio eletrónico e omnicanais cresceram dois dígitos. Mas, na Europa, as vendas da loja parisiense do grupo foram afetadas pelo movimento dos coletes amarelos.
 
Segundo o CEO do grupo, Thierry Andretta, a Mulberry está a fazer muito progresso e a esforçar-se para aumentar a participação internacional do seu volume de negócios. O líder franco-italiano indica igualmente que o grupo está comprometido com uma moda mais sustentável, favorecendo "materiais reciclados" e adquirindo "65% junto de curtumes certificados do ponto de vista ecológico, mantendo sempre um posicionamento luxo acessível".

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