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Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de fev. de 2023
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Após um ano próspero, luxo assiste com entusiasmo à reabertura da China

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de fev. de 2023

Depois de um ano de 2022 de lucros e vendas recorde, apesar da desaceleração económica global, as empresas do setor do luxo assistem com atenção à reabertura da China em 2023.


As marques de luxo preparam-se para tirar partidos das oportunidades na China - Gucci


A número um mundial LVMH abriu as festividades dos resultados anunciando novos recordes com quase 80 mil milhões de euros em vendas e um lucro líquido de 14 mil milhões de euros. O seu CEO, Bernard Arnault, anunciou que quer continuar nesse ímpeto em 2023, "correndo o risco de se cansar".
 
Os concorrentes não ficam de fora: a Hermès ultrapassa os 11,6 mil milhões de euros em vendas com um lucro líquido de 3,4 mil milhões de euros. A Kering, apesar de um final de ano mau para a Gucci, a sua marca principal, na China, ainda viu o seu volume de negócios subir para 20,4 mil milhões de euros e o seu lucro líquido para 3,6 mil milhões de euros.

A Ferrari anunciou um "novo recorde" com as vendas a chegarem aos 5 mil milhões de euros. A prestigiada marca de automóveis entregou 13.221 veículos em todo o mundo no ano passado.
 
Os resultados do setor em 2022 mal foram prejudicados por um mau fim de ano na China devido às restrições sanitárias e a um mês de dezembro descrito como uma "bolsa de ar" na LVMH.
 
Só a Hermès não foi afetada: “não houve efeito de quebra de tráfego nas nossas lojas”, assegurou o responsável do grupo Axel Dumas, que destaca o seu “enraizamento dos clientes locais” e anuncia um aumento de 30,7% nas vendas na Ásia-Pacífico (excluindo o Japão).
 
A reabertura gradual da China, que abandonou progressivamente a sua política Zero-Covid e acabou com as quarentenas obrigatórias na chegada ao país a 8 de janeiro, deverá permitir que o crescimento chinês chegue a 5,2% em 2023, estimou a 31 de janeiro o Fundo Monetário Internacional (FMI).
 
É precisamente para esta reabertura após meses de restrições sanitárias que todos os olhares se voltam em 2023. Será “o ano do consumidor chinês”, anuncia um comunicado dos analistas do banco UBS, que estima que os clientes chineses representaram apenas cerca de 17% das vendas globais de luxo em 2022, em comparação com 33% antes da pandemia, em 2019.
 

"Um vulcão prestes a explodir"



“A clientela chinesa é muito maior do que era em 2019”, garantiu em entrevista às agências de notícias Jean-Jacques Guiony, diretor financeiro da LVMH.
 
Jean-Jacques Guiony não vê, porém, o regresso em massa dos turistas chineses à Europa acontecer antes do “próximo ano”. É, portanto, o mercado local que é inicialmente escrutinado pelos grupos de luxo.


Boutique Hermès recentemente inaugurada em Nanjing, na Chine - Can Yupung-Hermès


"A China precisa de crescimento económico, isso não é segredo", disse Bernard Arnault durante a apresentação dos resultados da LVMH. "Os dirigentes chineses (...) vão seguramente aproveitar o período que se abre para revitalizar o crescimento chinês. Se assim for - isso começou em janeiro - temos todos os motivos para estar confiantes e até otimistas no mercado chinês.”
 
A China "é um vulcão prestes a explodir", segundo Arnaud Cadart, gerente de portefólio da sociedade de gestão Flornoy Ferri. “Há uma poupança incrível que se acumulou, há uma reserva incrível disponível entre as classes abastadas que querem comprar bens de luxo”, sublinha, acreditando que “é possível imaginar que o mercado chinês em reabertura vá crescer 30%” em 2023.

O CEO da Kering, François-Henri Pinault, que se deslocou à China no final de janeiro, manifestou-se esta quarta-feira surpreendido à imprensa com o regresso dos chineses às ruas e lojas, “como se nunca tivesse existido vírus na China”. “Isto augura coisas boas”, segundo o CEO, que ficou também “muito marcado pela expressão pública” de apoio das autoridades ao consumo doméstico. “Quando sabemos que a China está a reabrir, quando sabemos que o turismo está a recuperar e que, por trás, o governo (chinês) vai dar muito apoio a esses elementos (...), isso é um bom sinal.”

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