Está tudo pronto, na Piazza Liberty, em Milão, para a abertura da primeira flagship da Apple em Itália, marcada para quinta-feira, 26 de julho, às 17h. Uma loja representativa, totalmente subterrânea, caracterizada pela combinação de dois elementos dominantes: lajes de pedra para o revestimento e duas cascatas de água no exterior.

A primeira cascata de água fica na rua e é uma fonte com 56 jatos de oito metros de altura direcionados nas paredes de vidro do paralelepípedo que protege a menor das duas escadas de acesso à loja. A segunda, no subsolo, é o pano de fundo da imensa escadaria-anfiteatro, da entrada principal da loja e do espaço para eventos.

O projeto, assinado por Norman Foster, é uma homenagem às praças italianas, locais de intercâmbio comercial, mas também de socialização. Da mesma forma, a nova loja não se apresenta como uma simples montra, mas como um lugar para cursos, atualizações e eventos relacionados com os produtos tecnológicos da marca.

Para Giuseppe Caropreso, market director Southern Europe da Apple, esta é "provavelmente a melhor expressão da nova visão da loja da Apple", ou seja, das 17 já abertas em Itália, mas também das 112 na Europa e das 500 presentes globalmente. 

A loja da Piazza Liberty terá 230 funcionários, muitos dos quais com experiência no campo das artes visuais. Um sinal de atenção para a veia criativa de Milão, confirmada também pelo envolvimento de vinte artistas e designers contratados pela Apple de forma espontânea, que responderam à pergunta: "O que vai fazer amanhã em Milão?”, para mostrar a energia inovadora da cidade. O resultado é uma série de fotografias, vídeos, ilustrações e composições musicais publicadas no site da Apple, e um programa de eventos na loja. Por outro lado, os produtos e aplicações relacionados com o sistema operacional iOs criaram uma economia que, para a Apple, representa 25 mil empregos apenas em Milão.