As 5 principais tendências da Semana da Moda de Nova Iorque
A Semana de Moda de Nova Iorque chegou ao fim. O evento, que mistura desfiles masculinos e femininos, propôs silhuetas ousadas e muito coloridas, ilustrando a procura pela felicidade num país que nos últimos anos tem sido assolado por uma crescente agitação social e política.
1) Cores vivas

Cores esplêndidas pairam sobre esta estação, trazendo um certo otimismo para aquecer os duros meses de inverno. Na Carolina Herrera, o outono 2019 é um bouquet de amarelos, laranjas, verdes e azuis, graças ao diretor artístico Wes Gordon, que continua a adicionar um toque jovem e contemporâneo à marca. Enquanto isso, na Sies Marjan, um piso coberto de cristal preparou o cenário para uma série de peças roxas, amarelas e rosa. As cores néon fizeram muitas aparições em várias marcas, especialmente o verde fluo, atualmente favorito no Instagram, ou o laranja néon.
2) Todos os tons de rosa

Se uma cor fosse coroada rainha nesta temporada, o rosa conquistaria a coroa. Além de aparecer nas passarelas de marcas coloridas como Kate Spade, esta cor também surgiu como um tom dominante na Helmut Lang e Hugo Boss, onde silhuetas em rosa total marcaram a diferença em coleções compostas principalmente por preto, branco e cinza. Na Zadig & Voltaire, o rosa vivo destacou-se num look feminino monocromático com camisola de gola alta, casaco e saia, enquanto nos homens apareceu nas mangas de uma sweater. Um fúcsia profundo e intenso apareceu muitas vezes na Robert Geller e Tom Ford, e estende-se aos acessórios, com Mansur Gavriel a propor uma carteira em rosa bombom em todos os tamanhos e formas.
3) O fato

Nesta temporada, as linhas do fato masculino adaptam-se a todas as silhuetas. Na vanguarda desta tendência está a Helmut Lang, onde os princípios da alfaiataria são aplicados nos looks masculinos e femininos para o outono-inverno em todas as suas iterações, graças ao olhar especializado do seu diretor artístico, Mark Thomas. Uma estrutura semelhante foi vista nos desfiles da Boss e Proenza Schouler, com looks inspirados na arquitetura, na escultura e na arte moderna para criar silhuetas elaboradas.
4) O regresso dos anos 70

Nesta temporada, parece que muitos criadores sentiram uma espécie de nostalgia pela década de 1970 - talvez uma fuga de um presente menos apelativo. A forte influência da música desta década tem desempenhado um papel importante em termos de estética, com a Longchamp, que propõe uma coleção feminina enérgica, digna de uma turnée dos Rolling Stones, enquanto Michael Kors, por seu lado, recria o Studio 54 nos seus tempos de glória. Entre as muitas tendências icónicas da época, shearling, pelúcia e outros casacos de peles estiveram no centro dos desfiles da Kors e da Longchamp, e o mesmo se aplica à Tory Burch, Coach, Zadig & Voltaire e à emergente Area. Já Tom Ford esconde a aparência sedutora dos seus modelos com chapéus ao estilo dos anos 70, enquanto um cover dos Bee Gees se ouve como música de fundo.
5) Brilhante e cintilante

Se os pigmentos intensos da Semana da Moda de Nova Iorque não bastassem, os tecidos cintilantes chegaram para despertar a atenção do público. Na Ralph Lauren, isso traduz-se num ouro luminoso que se espalha por casacos, vestidos e calçado, enquanto Michael Kors permanece sob o tema do Studio 54 e embeleza a sua coleção com brilhos. Na Carolina Herrera, um vestido comprido coberto com pequenos quadrados prateados refletivos faria qualquer bola de espelhos desaparecer, enquanto Zimmermann apresentou mais do que um casaco prateado e metalizado. Marcas jovens como Romeo Hunte e Descendent of Thieves, cujas coleções incluem looks em cetim brilhante, adicionaram uma nova dimensão à tendência.
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