As marcas de luxo e de moda expandem-se a nível internacional

O sector do luxo teria a fibra exploradora? Segundo o estudo anual da consultoria CBRE, batizado de “Até qual ponto a atividade do retalho se modernizou?”, as marcas do luxo e da moda de alta gama foram as mais ofensivas na abertura de lojas em novas cidades no ano de 2013.

Nos 61 países levantados pelo estudo, os 334 retalhistas internacionais sondados efectuaram, no total, 30% de inaugurações a mais em novas cidades, em 2013, em comparação com o ano de 2012.

E, no rol desta bela expansão, as marcas de luxo e de moda de alta gama representaram 24% de todos os protagonistas. No continente americano, o peso dessas marcas chegou a representar até mesmo 32%.

O estudo explica que havia uma nova demanda por parte dos consumidores americanos, com Dallas registando a chegada de oito novas marcas deste seguimento, Chicago 7 e São Francisco 6. Na América Latina, as cidades do Rio, Santiago do Chile, São Paulo e Lima também receberam inaugurações.

Na Europa, o peso das marcas de alta gama é de 24%, com um mercado alemão particularmente dinâmico. Ao passo que na Ásia, com 21%, os protagonistas foram privilegiados muito mais com o desenvolvimento da sua oferta que do crescimento da sua marca de retalho.

Mas, em termos de retalho, são claramente as marcas de moda que puxaram os crescimentos internacionais. As marcas de mobiliário e de lojas de departamentos (7%), os materiais de construção e acabamento (12%), a electrónica (1%), os supermercados e os outros especialistas (10%) são bem menos ofensivos que os atores do universo têxtil.

No acumulado, com as diferenças de posicionamentos, o sector representa 68% das inaugurações de lojas realizadas em novas cidades do painel CBRE em 2013.

A leitura do top 10 dos retalhistas mais ativos confirma esses dados. Michael Kors, em plena expansão internacional, distancia-se na ponta junto com a Zara Home. Seguem H&M, Desigual, Superdry, Victoria’s Secret, & Other Stories e Hollister.

As marcas de luxo e de moda expandem-se a nível internacional

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