Asics cresce na região EMEA apesar do declínio geral das vendas
Apesar das difíceis condições, a unidade da marca desportiva Asics na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) registou crescimento nos seus principais mercados e a receita de comércio eletrónico na região desde o início do exercício aumentou 134,4%.
A notícia foi divulgada quando a empresa informou que as vendas globais caíram 13,3% no terceiro trimestre, para 248,2 mil milhões de ienes (2 mil milhões de euros), com o lucro operacional a cair 74,1% para 3,279 mil milhões de ienes.
O trimestre foi claramente um desafio, uma vez que a pandemia continuou a dominar as notícias. Mas, a empresa destacou alguns desenvolvimentos importantes na região EMEA desde o início do exercício.
Apesar do encerramento das suas lojas e outros revendedores por períodos que se prolongaram até três meses devido à pandemia, a região registou uma queda nas vendas líquidas consolidadas de apenas 3,1% nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2020.
Durante o período, as receitas do atacado aumentaram 11,1% na Alemanha, 3,5% em França, 3% no Reino Unido, 5,6% na Suécia, 7,4% na Dinamarca, 17,6% na Polónia e 21,2% na Finlândia.
A empresa diz também que agora é a marca número um de calçado de corrida na Europa e que ampliou a distância dos seus principais concorrentes, segundo dados da empresa de pesquisa de mercado norte-americana NPD.
A Asics sublinha que, durante 2020, ganhou 3 pontos percentuais de participação no mercado de calçado, na categoria Made For/Used For Running (Feito para/Usado para Corrida) no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha, e aumentou as vendas em 4% em relação ao ano anterior. Na faixa de preços superior a 90 euros, ganhou 6 pontos percentuais na quota de mercado no calçado da categoria Made For/Used For Running nestes cinco mercados chave.
Carsten Unbehaun, CEO da região EMEA, declarou: "Estou muito animado com estes resultados. Apesar de todos os desafios da Covid-19, ganhámos participação de mercado, crescemos em mercados chave e acelerámos a nossa transformação digital. E, graças a uma gestão rígida dos nossos custos, fomos capazes de aumentar a rentabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior, o que é uma grande conquista.”
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