A retalhista britânica de moda online Asos reafirmou, na quinta-feira (13 de janeiro), as suas baixas perspetivas após os estrangulamentos na cadeia de abastecimento e a procura vacilante terem travado o crescimento das vendas nos últimos quatro meses até 31 de dezembro.

A empresa registou um crescimento global das vendas de 5%, após um aumento de 22% durante o ano até ao final de agosto, e a referida margem bruta caiu 400 pontos base para 43,0% devido à necessidade de descontos e custos de frete mais elevados.
 
Durante o ano inteiro, a empresa reiterou a sua orientação de crescimento de receitas de 10% a 15% e lucros ajustados antes de impostos de 110 a 140 milhões de libras (131,72 a 167,65 milhões de euros).

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"A Asos teve um início de ano robusto, apesar das difíceis condições de mercado, o que está em linha com a nossa orientação para todo o ano", disse o diretor de Operações, Mat Dunn.
 
A bolsa de valores viveu um 2021 difícil, vendo a empresa cortar a sua previsão de lucros e separando-se do seu CEO, após a cadeia de abastecimento ter sido pressionada e os clientes terem voltado ao seu comportamento anterior.
 
Enquanto os clientes devolvem frequentemente roupas casual e de festa, com um custo para a empresa, também mantêm a compra de vestuário desportivo durante a pandemia, dando à empresa um impulso financeiro durante os lockdowns.
 
As ações da empresa caíram até 56% este ano, refletindo quedas semelhantes às da rival Boohoo, que também foi atingida por elevadas taxas de retorno, problemas de entrega e custos de frete.
 
A Asos também anunciou planos de flutuar na principal bolsa de valores de Londres no final de fevereiro.