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Reuters API Fashion
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
7 de fev. de 2023
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Bain&Company diz que mercado chinês de luxo encolheu 10% em 2022

Por
Reuters API Fashion
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
7 de fev. de 2023

O mercado de luxo da China contraiu 10% em 2022, interrompendo uma seqüência de cinco anos de alto crescimento, com a política Zero-COVID de Pequim e uma desaceleração da economia afetando os gastos, disse a Bain & Company num relatório na terça-feira (7 de fevereiro).


As vendas da Louis Vuitton aumentaram 9% no quarto trimestre - © ImaxTree


O mercado de luxo cresceu 42% ao ano entre 2019 e 2021, mas o cenário mudou em 2022, devido às ações da China para erradicar os surtos de COVID-19, incluindo lockdowns, além de uma repressão regulatória que atingiu o sector imobiliário e alimentou o desemprego. O número compara-se com o crescimento de 1% entre 2012 e 2016 e um aumento de 26% nas vendas entre 2016 e 2019, acrescentou a Bain & Company.

Espelhando os resultados recentes de empresas, como o grupo francês de artigos de luxo LVMH e a italiana Salvatore Ferragamo para 2022, a Bain informou que todas as categorias de luxo foram afetadas em graus variados durante o ano.

Enquanto categorias com alto desempenho online, como a beleza de luxo, sofreram quedas de um dígito, o mercado de relógios foi o que mais foi prejudicado, com uma queda de 20% a 25% nas vendas em relação a 2021. Moda e estilo de vida tiveram uma queda de 15% a 20%, enquanto que as vendas de joias e artigos de couro caíram de 10% a 15%.

Mas, para a consultoria, a decisão de Pequim de desmantelar a política Zero-COVID no início de dezembro provavelmente trará de volta o crescimento este ano, à medida que o tráfego nos shoppings centers melhorar e o sentimento do consumidor recuperar.

"Esperamos ver os níveis de vendas de 2021 em algum momento entre o primeiro e o segundo semestre de 2023", disse Weiwei Xing, sócia da Bain & Company sedeada em Hong Kong. "Embora haja bastante otimismo, também há riscos. As marcas precisam ajustar as diferenças de preços entre a China e a Europa antes que as viagens internacionais sejam retomadas", concluiu.
 

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