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Helena OSORIO
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22 de abr. de 2022
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Balenciaga: bolsa Cagole expande universo e oferece-se em 12 pop-ups

Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
22 de abr. de 2022

Depois de Banguecoque, é agora a vez de Londres acolher a pop-up da Balenciaga dedicada à sua bolsa "Cagole" na boutique de Mount Street, até 8 de maio. Seguir-se-ão outras 10 etapas, que levarão este espaço efémero a todo o mundo, com intervalos regulares, da China a Macau, passando pelos Estados Unidos e Dubai, até 15 de julho, celebrando a sua bolsa do momento, adotada pelas mais destacadas influencers e celebridades, incluindo Kim Kardashian, que se tornou a sua embaixadora numa recente campanha levada a cabo pela marca.
 

Um ambiente pop e felpudo para acolher o universo "Cagole" - Balenciaga


Desde o seu aparecimento na pré-coleção para a estação de outono 2021, a Cagole, cujo nome provém de um termo da gíria de Marselha, que descreve uma mulher com estilo vulgar e provocador, tem tido um sucesso sem precedentes. Navegando nesta loucura, a etiqueta declinou-a em todo o tipo de formatos, cores e peles e criou uma gama de diferentes produtos "Cagole", tais como carteiras, pochettes, sandálias, botas, etc., que são oferecidos na pop-up.
 
A vitrina é inteiramente coberta com pêlo falso comprido em rosa – prateleiras, expositores, pavimento, bancos e paredes – no mais puro estilo "Cagole". No local, os clientes podem fazer as suas compras personalizadas, diz a empresa do grupo Kering. Os preços para a Cagole variam entre 950 e 1950 euros.

A bolsa de ombro em forma de lua crescente é feita de couro macio sem logótipo visível, cravejada e decorada com detalhes ide inspiração biker, tais como mini bolsos, tiras de couro, fechos de correr, ilhós e fivelas de metal. Distingue-se também pelos dois acessórios de gadgetry presos à sua alça de ombro: uma carteira de couro ou porta-cartões e um pequeno espelho em forma de coração.
 
Com a Cagole, o diretor artístico georgiano Demna Gvasalia atualizou a famosa "Motorcycle bag" criada em 2001 por Nicolas de Ghesquière, que era então o responsável pelo estilo da Balenciaga. Um modelo de saco maior e sem forma, claramente inspirado na década de 1980, que foi inicialmente rejeitado pelos escalões superiores da maison porque não correspondia aos cânones da época. Foi um dos seus sacos dos anos 2000. Que melhor maneira de intercetar o atual movimento Y2K (que significa ano 2000), a onda de nostalgia que tem agarrado a Gen Z pelo estilo "cheesy pop" da viragem do século?
 

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