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Estela Ataíde
Publicado em
19 de jan. de 2022
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Bally nomeia Rhuigi Villaseñor como diretor criativo

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
19 de jan. de 2022

Estará a Bally prestes a orientar-se para o streetwear elegante? A marca de luxo suíça, propriedade da JAB Holding Company, anunciou a nomeação de Rhuigi Villaseñor, fundador da marca californiana Rhude, como diretor criativo. Nas suas novas funções, o designer irá supervisionar a direção artística da marca e a sua primeira coleção para a Bally será para a temporada primavera-verão 2023.


Rhuigi Villaseñor


Nicolas Girotto, CEO da Bally, declarou: “Nos últimos três anos, redefinimos o nosso posicionamento, consolidando com sucesso a marca em todas as ofertas de produtos e pontos de contacto com os clientes. Neste período de transformação, e após termos encontrado em Rhuigi o campeão adequado, estamos prontos para avançar com a Bally para a próxima etapa. Confiamos-lhe, enquanto visionário talentoso, a tarefa de continuar a fazer evoluir a pertinência contemporânea da nossa marca e de acelerar o seu crescimento, preservando os seus valores fundamentais."
 
Nascido em Manila, Rhuigi Villaseñor começou a sua carreira em Los Angeles e atribui a sua paixão pelo design e a sua compreensão da construção do vestuário ao facto de ter crescido com uma mãe costureira e um pai arquiteto. De nacionalidade filipina e tendo crescido em vários continentes antes de chegar aos Estados Unidos aos nove anos, Villaseñor é reconhecido como um dos talentos mais promissores da moda atual.

Em 2015, fundou a marca Rhude e, com um negócio que inclui pronto-a-vestir e acessórios, alargou as suas colaborações ao lifestyle, com artigos para o lar e automóvel. Com a sua reinterpretação única do guarda-roupa moderno, Villaseñor faz referência à iconografia americana com reflexões nostálgicas que lhe lembram a sua infância, olhando com a sua perceção própria de moda para uma narrativa que combina luxo com elementos de streetwear. A Rhude tornou-se uma marca de destaque em menos de meia dúzia de anos, marcando presença em cerca de 130 pontos de venda muito especializados, como Luisa Via Roma, Fred Segal em Zurique, Kith nos EUA ou a rede Folli Follie em Itália. Também está presente em grandes armazéns como Nordstrom, Galeries Lafayette ou Harvey Nichols, bem como nos sites Ssence ou MrPorter. De acordo com a GQ, a marca terá faturado 30 milhões de dólares em vendas em 2020.
 
O designer diz-se “orgulhoso de ser nomeado o novo diretor criativo da Bally”. “O legado pioneiro da marca, através da inovação social e de 171 anos de património no mundo do luxo, é uma verdadeira fonte de inspiração e atrai-me o compromisso fundamental da empresa com a sustentabilidade e o artesanato. Sempre admirei a abordagem suíça do luxo, a sua representação discreta da excelência, a sua abertura simbiótica e a sua preocupação com o meio ambiente."
 
Fundada em 1851, a Bally propõe atualmente calçado, acessórios e pronto-a-vestir. Com mais de 320 boutiques e 500 lojas multimarca, está presente em 60 países em todo o mundo, contando com uma plataforma de e-commerce disponível em 58 países. A marca é propriedade da JAB Holding Company, um grupo privado que é também acionista da Coty. Após a venda fracassada ao grupo chinês Shandong Ruyi em 2018, o grupo manteve a marca suíça cujo volume de negócios foi estimado em cerca de 380 milhões de euros em 2018, antes da crise ligada relacionada com a pandemia de Covid-19. Desde então, Nicolas Girotto assumiu o comando da empresa em meados de 2019 e reviu a sua rede de lojas, principalmente na China. A nomeação do designer filipino é um novo passo para reforçar o apelo da marca.

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