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Portugal Textil
Publicado em
2 de jul. de 2021
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Benoli quer internacionalizar-se em nome próprio

Por
Portugal Textil
Publicado em
2 de jul. de 2021

A produtora de vestuário está a comercializar online as suas próprias coleções, para já apenas em Portugal, mas com o objetivo de chegar aos mercados externos. Um complemento à sua atividade de confeção para terceiros, com a qual a Benoli exporta praticamente 100% do seu volume de negócios para América, Ásia e Europa.


Gonçalo e Pedro Duarte


Há cerca de um ano e meio, a empresa sediada em Tortosendo decidiu retomar o projeto da marca própria e dar-lhe um novo impulso. «A coleção existe desde os anos 70 ou 80, mas entretanto foi abandonada em 2005 porque realmente o crescimento da empresa na outra área [private label] era bastante forte e não havia disponibilidade, nem de recursos humanos, nem de tempo, para as coleções», conta Pedro Duarte, administrador da empresa. «Voltámos a retomar a ideia com o surgimento do meu filho Gonçalo», acrescenta.

A marca está direcionada para um segmento médio-alto, a pensar em mulheres «com bom gosto. Tentamos cativar através dos modelos, das cores, das tendências sempre atuais e, no fundo, dar sempre opções. Tentamos fazer coleções mais pequenas, fazer mais coleções e acompanhar a cliente durante o ano interior», revela ao Portugal Têxtil.

A loja online é para já a aposta para fazer chegar estas coleções aos consumidores, incluindo estrangeiros. «A meta é começar a internacionalizar», assume o administrador da Benoli.
A marca própria é, neste momento, um complemento ao core business da Benoli, até porque embora seja «aliciante, a médio prazo nunca será um projeto que consiga sustentar uma empresa deste tamanho», confessa Pedro Duarte.



Tónica na qualidade

A Benoli emprega 150 pessoas e é procurada por «grandes cadeias internacionais de lojas americanas e europeias e também lojas mais pequenas, as que estão nas avenidas mais famosas do mundo», refere o administrador da empresa, que dentro de portas tem toda as operações ligadas à confeção. «A nossa empresa existe há 47 anos e as nossas mais-valias são fazer bem à primeira e entregar no prazo que o cliente pede – isso é fazer qualidade», destaca.

Com uma quota de exportação de praticamente 100%, para mercados dispersos por três continentes – América, Ásia e Europa –, a Benoli, tal como muitas empresas da indústria de vestuário nacional, teve de se adaptar à situação provocada pela pandemia e, no ano passado, abandonou temporariamente o core business da produção de vestuário de senhora para enveredar pelas soluções voltadas para a saúde, como máscaras e batas hospitalares.

«Foi o que nos valeu em algumas fases do ano», reconhece Pedro Duarte. Isso, em conjunção com a recuperação das encomendas em meados do segundo semestre, permitiu à empresa fechar o ano com uma quebra de 10% face a 2019, para um volume de negócios a rondar os 14,9 milhões de euros.

A pandemia fez também com que houvesse uma alteração na procura, tanto ao nível das quantidades como de produto, fruto, nomeadamente, da adoção do teletrabalho. «Alguns dos nossos clientes estão a responder a esse tipo de comportamento nas variantes que nos mandam efetuar, ou seja, aquele casaco formal que antes se vendia muito, deixou de se vender, em troca talvez de uma parka mais leve», exemplifica o administrador.

As mudanças sentem-se também nos prazos. «Quando antes havia uma operação para três ou quatro meses, o cliente agora demora três ou quatro meses a decidir o que quer fazer e depois quer a encomenda para amanhã», afirma Pedro Duarte, acrescentando que «isso resulta um pouco da insegurança que anda nas direções comerciais e financeiras dos clientes».

Esta incerteza que ainda afeta o mercado faz com que 2021 seja encarado com prudência por parte do administrador da Benoli. «Há sectores, como a restauração e o turismo, cuja curva de retoma é exponencial. No nosso caso, acho que vai levar um bocadinho mais de tempo e temos que estar alicerçados no sucesso das vacinas que estão a ser aplicadas. Se a vacinação correr bem, se a confiança voltar às pessoas e as pessoas puderem voltar normalmente à sua vida – ir ao futebol, ao teatro, ao que nós éramos antes –, acho que no último trimestre deste ano podemos voltar a ter uma vida normal em termos de empresa, na relação com os clientes e com o público em geral», conclui Pedro Duarte.

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