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26 de out. de 2016
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Berg Outdoor quer aumentar peso das suas vendas internacionais para 50%

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Agência LUSA
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26 de out. de 2016

A Berg Outdoor, marca de artigos e equipamentos ‘outdoor’ e de roupa casual da Sonae, quer aumentar o peso das vendas internacionais na faturação dos atuais 15% para mais de metade na próxima década, afirmou o diretor-geral.

Visual Berg Outdoor


Falando durante um encontro com jornalistas na sede da marca – que, no âmbito de uma renovada estratégia de crescimento focada na internacionalização, estreou um novo logotipo na coleção outono/inverno deste ano – Miguel Tolentino apontou como “mercados estratégicos para os próximos anos” a União Europeia, a Europa de Leste e o Médio Oriente.

Lançada em 2001 como marca própria das lojas de desporto Sport Zone, do grupo Sonae, a Berg Outdoor lançou-se entretanto na criação de produtos ‘outdoor’ e de ciclismo, tendo começado a “despertar algum interesse internacional” e a ambicionar ganhar “vida própria” além do mercado ibérico, onde era comercializada nas unidades Sport Zone.

Quatro anos após se ter estreado fora de portas, a Berg obtém hoje cerca de 15% da faturação em “mais de 20 mercados internacionais”, com destaque para a Finlândia, Eslováquia, Turquia, Alemanha e Itália, tendo as vendas para o exterior vindo a crescer a um ritmo de “30% ao ano”, afirmou o diretor-geral.

“Somos uma marca assumidamente portuguesa, mas com uma aspiração global. Nascemos na Sport Zone, com quem temos uma relação de grande proximidade, mas temos vontade de crescer internacionalmente, levando os nossos produtos mais longe”, disse, assumindo como objetivo “conservador” fazer do mercado internacional “o dominante” dentro de uma década.

De acordo com Miguel Tolentino, a estratégia passa por manter as lojas multimarca e o ‘online’ – além das lojas Sport Zone – como os canais de comercialização dos produtos Berg Outdoor, mas a abertura de lojas próprias pode vir a ser uma opção “no longo prazo”.

“No curto prazo queremos focar-nos no desenvolvimento de produto e na internacionalização da marca. A abertura de lojas próprias não está nas nossas prioridades no imediato. Podemos fazer uma ou outra experiência, mas não como canal importante na distribuição, a estratégia é no ‘wholesale’ e ‘online’ ”, afirmou.

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