Em pleno processo de revitalização do edifício, cujas obras vão começar ainda este ano, o centro comercial Brasília abriu a sua rede de lojas no online e também se tornou mais ecológico com a instalação de centrais fotovoltaicas.

O Brasília continua a inovar e é agora pioneiro no lançamento de lojas do centro comercial no canal digital. «Com a pandemia, os lojistas viram os seus negócios esmorecidos e surgiu a necessidade de venderem os seus produtos online. A administração, em conjunto com a IDSocial, a empresa que trabalha o marketing do shopping, decidiu criar várias lojas online integradas no ambiente do website do Brasília, onde é possível comprar os produtos de cada loja», refere a nota de imprensa enviada à comunicação social.

Este passo tem permitido aos lojistas não só atingir um público maior como também atender aos seus clientes habituais, que podem agora fazer as suas compras sem sair de casa.

A iniciativa arrancou com cinco lojas de diferentes áreas, a Kalinka relacionada com moda, a Strass ligada à decoração com cristais, a Galeria Imperial que se caracteriza pelos seus tapetes orientais, a Les Orfèvres que se destaca pela joalharia e ourivesaria e a Inspiração e Ousadia que se distingue na área da decoração.

Com vista a tornar-se mais ecológico, o Brasília investiu ainda cerca de 50 mil euros em centrais fotovoltaicas que irão permitir ter uma produção anual de 122.000 KWh e que representará cerca de 40% do consumo energético do centro comercial.

 

Para além dos benefícios económicos de 20.500 euros ao ano, esta solução amiga do ambiente traduz-se «numa redução de emissões dióxido de carbono de 87 toneladas por ano», revela.

Conhecido como o primeiro shopping na Península Ibérica a ter escadas rolantes, o Brasília, inaugurado a 9 de outubro de 1976 e localizado na Praça de Mouzinho de Albuquerque no Porto, será remodelo ainda este ano. O projeto, da autoria do arquiteto João Ferros, tem um investimento de cerca de meio milhão de euros.

A remodelação prevê grandes melhorias ao nível dos pisos, tetos, escadas, iluminação, sanitários e a integração de infraestruturas de caráter tecnológico. Está ainda previsto a criação de um espaço multifunções para acolher eventos culturais.