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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
12 de jul. de 2018
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Burberry otimista após anúncio de resultados trimestrais

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
12 de jul. de 2018

A Burberry mostrou-se particularmente otimista na quarta-feira, ao anunciar os resultados obtidos no primeiro trimestre do seu ano fiscal. A empresa reafirmou a sua intenção de lançar novos produtos a um ritmo cada vez mais acelerado, ao mesmo tempo em que revê a sua estratégia "see now, buy now". A marca de luxo também ressaltou que está a fazer um "progresso contínuo" na execução do seu novo plano estratégico e que as suas vendas comparáveis ​​aumentaram 3% no último trimestre - apesar de terem permanecido estáveis numa base comparável.


Burberry


Embora os números geralmente sejam o mais importante, neste comunicado o destaque foi o anúncio de uma nova estratégia para atrair os consumidores, graças a “lançamentos mais frequentes e por vezes inesperados de novos produtos”.

Mas, será que isto significa que a empresa abandona de vez do modelo "see now, buy now” (no qual os produtos são disponibilizados para venda imediatamente após a apresentação no desfile), do qual foi a pioneira há alguns anos? Sim e não. Numa teleconferência, após o anúncio dos resultados, a CFO Julie Brown disse que a empresa seguirá um “novo modelo” com lançamentos mais frequentes, particularmente benéficos para a sua visibilidade, que serão feitos em paralelo com a coleção principal, que será apresentada com alguns meses de antecedência.

Julie Brown disse que a coleção que será apresentada por Riccardo Tisci em setembro incluirá também alguns produtos que serão lançados imediatamente, mas grande parte deles só chegarão às lojas em fevereiro. Talvez seja compreensível pois, embora o "see now, buy now” gere um enorme interesse, ainda encontra o mesmo problema que as coleções “tradicionais”: o entusiasmo não dura muito.

“Riccardo está a trabalhar atualmente numa coleção-cápsula de edição limitada como parte da sua coleção de estreia para a Burberry, que estará disponível numa série de lançamentos instantâneos em setembro”, declarou Julie Brown. “Há um movimento em direção a um ciclo de entrega fluido e criativo, uma nova maneira de dialogar com os nossos clientes. Teremos mais lançamentos periódicos de produtos, o que será mais empolgante.”

Nesse aspeto, é possível dizer que o luxo está a seguir um modelo de sucesso criado pelo retalho de massa, cuja ideia era associar o entusiasmo instantâneo à coleção principal, para estimular as vendas. 

Na quarta-feira, a Burberry também confirmou que, além das peças "instantâneas" da coleção inaugural do estilista Riccardo Tisci, a altamente antecipada colaboração com Vivienne Westwood, que promete "modelos icónicos revisitados" será lançada em lojas selecionadas em dezembro. E parece que haverá outras iniciativas como esta no futuro.

Em maio, durante o anúncio dos resultados da Burberry, o CEO Marco Gobbetti ressaltou que entregar a coleção de uma vez só não dá muitos motivos para o cliente voltar à loja, e que é importante estimular o consumidor oferecendo novos produtos.

Enquanto isso, na quarta-feira, Gobbetti disse estar "satisfeito com o progresso" e que "a equipa abraçou a visão criativa de Riccardo e estão a trabalhar bem juntos, enquanto se preparam para a coleção de estreia em setembro, o próximo passo na jornada da empresa”. Gobbetti fez uma  observação claramente otimista dizendo que, embora saiba que "levará tempo para alcançar as ambições, o progresso até ao momento e a energia dentro e ao redor da empresa dá confiança para o futuro”.

OS NÚMEROS

Então, o que aconteceu exatamente no último trimestre, ou seja, nas 13 semanas até dia 30 de junho? Bem, além do aumento nas vendas em 3%, a receita de retalho também subiu 3% a taxas de câmbio constantes. Apesar de terem permanecido quase estáveis em dados comparáveis, passando de 478 milhões para 479 milhões de libras. E embora o aumento de 3% tenha sido saudado como um bom resultado, ficou abaixo do crescimento de 4% do período registado no ano passado.

A região Ásia-Pacífico teve um crescimento de 5%, bem como a China continental, Hong Kong, Coreia e Japão, que “beneficiaram do aumento nos gastos dos consumidores chineses em destinos turísticos da região”.

A região Europa/ Médio Oriente/ Índia/ África teve um percentual mais baixo, devido à uma “demanda turística menor, que teve impacto tanto no Reino Unido como na Europa Continental, enquanto o Médio Oriente permaneceu fraco devido a fatores macroeconómicos”.

Na continente americano, as vendas aumentaram em cerca de 7-8%, uma tendência mantida desde o quarto trimestre do ano fiscal de 2018, graças ao aumento do fluxo de visitantes nas lojas dos Estados Unidos.  


Burberry


A Burberry informou que observou um "forte" crescimento no digital, sendo liderado pela Ásia-Pacífico, com o telemóvel a ser hoje o maior canal digital. A empresa explicou que registou um "desempenho sólido no retalho ao longo de um período de transição" que parece ter sido ajudado pelas suas novas iniciativas.

A marca britânica expandiu a sua flagship do Dubai e fechou duas lojas como parte da sua estratégia de se focar nas localizações mais luxuosas. Abriu pop-ups para mostrar as suas novas carteiras em Pequim, Dubai, Nova Iorque e Seul e concluiu o lançamento global de uma nova ferramenta digital de apoio ao cliente, que visa fornecer um atendimento superior. Outra novidade importante foi a colaboração com a Farfetch. Marco Gobbetti afirmou que esta “superou as expectativas”.

A empresa também informou que o crescimento no primeiro trimestre foi "liderado por clientes locais e clientes importantes", e que as carteiras recém-lançadas, como a Belt e a D-ring "tiveram bom desempenho, o que é um sinal positivo para a transformação da sua oferta de artigos em couro”.

E, considerando que a Burberry é mais especializada em outerwear do que em artigos em couro, outro ponto encorajador foi o aumento nas vendas das suas roupas de chuva no primeiro trimestre "com destaque para Car Coats e a gabardine tropical sazonal". As versões atualizadas dos seus trench coats estão atualmente disponíveis em mais de 80 lojas e, segundo a empresa,"os clientes estão a responder bem à oferta de um guarda-roupa mais completo e variado”.

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