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19 de mar. de 2020
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Burberry registra queda de 30% nas vendas no início de 2020

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AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
19 de mar. de 2020

A marca britânica de luxo alertou, quinta-feira (19 de março), que, devido ao impacto da pandemia de COVID-19, é esperada uma queda de 30% nas vendas das lojas, no saldo relativo ao primeiro trimestre de 2020.


Burberry espera uma queda de 30% nas vendas de 2020Burberry - Burberry


Desde o final de janeiro, "as vendas caíram significativamente, entre 40% e 50%, numa base comparável", afirmou o grupo num comunicado à imprensa. Enquanto as vendas de fevereiro diminuíram, principalmente na Ásia onde a pandemia teve início, agora as vendas na China - o principal mercado da Burberry - começaram a "melhorar com a reabertura da maioria das lojas".

Por outro lado, as vendas nos EUA e Europa, caíram durante algumas semanas, com o fecho da grande maioria das lojas nessas regiões, com a redução no horário de funcionamento nas que permanecem abertas e quase sem fluxo de clientes.

No mundo inteiro, 40% das lojas do grupo estão atualmente fechadas e espera-se que mais lojas encerrem as suas atividades nos próximos dias, à medida que mais proibições de viagens são implementadas. As vendas nas últimas semanas do ano fiscal de 2019/2020, que terminará a 28 de março, devem diminuir até 80%.

“Estamos a preservar as iniciativas de crescimento, pois esperamos uma recuperação do mercado de luxo.”

A Burberry adiantou que está a tentar cortar os custos e despesas, incluindo a renegociação de arrendamentos, e alega ter uma reserva confortável de 900 milhões de libras.

"Continuamos confiantes na nossa estratégia" porque, até ao início da pandemia, "a resposta dos clientes aos nossos novos produtos era muito positiva e, portanto, preservamos as iniciativas de crescimento, pois esperamos uma recuperação do mercado de luxo quando a crise do COVID-19 terminar", concluiu o grupo.

No terceiro trimestre, o grupo liderado por Marco Gobbetti registou um ligeiro aumento nas vendas, apesar das interrupções em Hong Kong, graças à boa receptividade das coleções do estilista Riccardo Tisci.

No início de fevereiro, o mesmo admitiu que o novo coronavírus teria um "impacto negativo significativo" na demanda por bens de luxo.
 

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