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11 de set. de 2020
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COSEC: têxtil da Zona Euro com forte contração

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Jornal T
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11 de set. de 2020

O volume de negócios da indústria têxtil e de vestuário na Zona Euro deverá registar uma quebra de 19% em 2020. Em consequência disso, cerca de 158 mil postos de trabalho e 13 mil empresas poderão desaparecer até ao final de 2021, estima a Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos.



De acordo com o estudo ‘Bruised but not beaten, Europe’s textile industry is a perfect candidate for a greener and digital recovery’, está em causa 8% do total do emprego criado por este setor e 6% das suas empresas, num contexto em que o PIB das economias da Zona Euro vai registar uma quebra de 9%.

O facto de a indústria têxtil e de vestuário ter o dobro da prevalência de Pequenas e Médias Empresas (PME) em relação à média verificada na indústria fabril torna este setor mais vulnerável a contextos de crise, refere a COSEC.

Tal como outros países europeus, Portugal assistiu a uma perturbação substancial nas atividades de retalho e de fabrico, na sequência do surto de Covid-19. A COSEC estima que Portugal registou uma quebra de 19% no volume de negócios entre janeiro e maio de 2020 em comparação com o período homólogo do ano passado. As perspetivas para 2020 continuam sombrias devido ao baixo interesse dos consumidores, mas prevê-se que o crescimento volte a recuperar a partir de 2021.

A seguradora estima que, na Zona Euro, a Itália tenha o declínio mais acentuado até ao final do ano (menos 22%). Ao contrário, a Alemanha terá melhores resultados (uma queda de 11%) pelas razões exatamente opostas, ou seja, um início do ano menos dramático e uma menor exposição ao mercado retalhista da moda. Já a França estará numa situação intermédia, com um impacto de 17% em 2020.

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