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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
6 de nov. de 2020
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5 Minutos
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COVID-19: Inglaterra decreta lockdown e Portugal estado de emergência

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
6 de nov. de 2020

Em conformidade com o flagelo que continua a assombrar toda a Europa, numa segunda onda de COVID-19, França e Inglaterra decretaram novo lockdown até aos dias 1 e 2 de dezembro, respetivamente, e Portugal, novo estado de emergência de 9 a 23 de novembro.


Entre as medidas de apoio à atividade económica está a campanha Natal2020, anunciada pelo primeiro-ministro português na sexta-feira (6), e a qual visa mais tempo para comprar, trocar e evitar ajuntamentos - Instagram @antoniocostapm


O governo português proibiu as populações de se deslocarem para fora dos distritos de residência, particularmente, no fim-de-semana do Dia de Todos os Santos (1 de novembro), e até dia 4, a fim de se evitarem grandes concentrações nos cemitérios, decretando seguidamente um confinamento parcial. Entretanto, a situação agravou e o governo decretou novo estado de emergência em vigor a partir de segunda-feira (9), com medidas como o condicionamento da circulação na via pública, entre outras, que podem ser renovadas até ao dia 23, ou mesmo prolongadas até ao fim da pandemia, como alertou o primeiro-ministro, António Costa, na sexta-feira (6).  Nos dois fins-de-semana seguintes, o comércio e restauração fecham às 13 horas, funcionando os restaurantes em take-away. Entre as exceções, contam-se os passeios a pé e as deslocações ao supermercado, farmácia e médicos, entre outras.

Portugal regista a mais alta taxa de mortalidade em 10 anos e, a partir de segunda-feira (9), vigorará no país o novo estado de emergência, o qual prevê não apenas restrições de liberdade de circulação, como o recolher obrigatório e a imposição de medição de temperatura para entrar no local de trabalho, serviços públicos e transportes esta última, uma novidade. Cerca de 1.500 milhões de euros serão também introduzidos na economia, para apoio a empresas, a fundo perdido. Medida que o governo português pretende manter enquanto durar a crise sanitária.

O governo já havia decretado o confinamento de municípios com alto risco de contágio a partir de 4 de novembro, medida que atingiu 70% da população e que estabeleceu que somente seria possível sair de casa para atividades essenciais, como trabalhar, ir à escola ou fazer compras. Passou também a ser obrigatório colocar máscara na rua, sob pena de uma multa até 500 euros.


António Costa, primeiro-ministro, e Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da república portuguesa, reúnem-se no Palácio de Belém para ser declarado o novo estado de emergência - Instagram @antoniocostapm


O confinamento parcial foi decidido num conselho extraordinário de ministros e foi aplicado aos municípios com uma incidência superior a 240 casos por 100.000 habitantes nos então últimos 14 dias, situação em que se encontravam 121 conselhos portugueses, com 7 milhões de habitantes. Aliás, nos últimos dias, têm sido registados por dia mais de 240 casos por mil habitantes. Quarta-feira (4), Portugal registou 7.494 novos casos e 59 óbitos em 24 horas. Dados porventura irreais, uma vez que um laboratório a norte revelou casos positivos de vários dias por atraso nos resultados. Sexta-feira (6), registaram-se mais 5.550 novos casos e 52 mortes em 24 horas, continuando a ser a região norte a mais crítica. O número de internados nos cuidados intensivos sobe para 63 num dia.

“Se não tivermos nada essencial para fazer, devemos ficar em casa. Podemos ir ao trabalho, à escola, fazer compras, sair para praticar exercícios físicos, para ajudar quem precisa… Mas, a regra é que devemos ficar em casa”, explicou o primeiro-ministro António Costa que sensibilizou, em especial, para a contenção em época de compras para o Natal, adiantando que o presente que todos gostaríamos de receber, este ano, no sapatinho, é a vacina eficaz para a doença: "Se queremos um Natal muito parecido com as nossas tradições temos de fazer restrições".

António Costa reforçou ainda, na sexta-feira (6), que "estamos perante a pior crise de sempre" e avisa as famílias que não podem fazer grandes reuniões no Natal para se evitarem grandes concentrações, acrescentando que, no limite, o novo estado de emergência pode durar até ao fim da pandemia.

Mesmo não sendo dos países mais atingidos pela peste, a taxa de desemprego em Portugal disparou 45,1% no anterior trimestre (julho, agosto e setembro) e o último trimestre pode piorar tudo, segundo a análise do INE (Instituto Nacional de Estatística).
 

Governo conservador britânico obriga ao fecho do comércio e de estabelecimentos não essenciais

Novo lockdown em Inglaterra

No dia 31 de outubro, na sequência dos dados alarmantes da pandemia de COVID-19, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, decretou o novo lockdown em Inglaterra até dia 2 de dezembro. 

A nova medida do governo conservador britânico, que põe fim à estratégia de restrições locais, e na qual este havia apostado, implica o fecho forçado do comércio e de estabelecimentos não essenciais, bem como de hotéis, embora as escolas e universidades continuem abertas, à imagem do que acontece noutros países da Europa, como França e Portugal.


Confinamento anunciado pelo primeiro-ministro Boris Johnson deverá vigoraraté ao dia2 de dezembro - AFP


O anúncio de Boris Johnson foi feito no mesmo dia que o Reino Unido ultrapassou 1 milhão de casos confirmados por laboratório, desde o início da pandemia, com 21.915 novos positivos em 24 horas, elevando o total para 1.011.660.

Segundo o ministro do Conselho de Ministros britânico, Michael Gove, o novo confinamento em Inglaterra pode durar mais do que as quatro semanas previstas se as taxas de infeção do novo coronavírus não caírem suficientemente depressa. Taxas, essas, que continuam a crescer, registando na sexta-feira (6) um total de 1.123.197 casos (mais 24.138 novos casos e 378 mortes em 24 horas), com mais de 11 mil internados nos cuidados intensivos. No entanto, os protestos contra o confinamento continuam nas ruas de Londres, entre outras do Reino Unido.


O primeiro-ministro Jean Castex, em visita ao centro hospitalar Sud-Francilien de Corbeil-Essonnes, um dos mais importantes da região - Instagram @jcastexpm


Franceses impõem restrições às grandes lojas

Em França, o primeiro-ministro Jean Castex determinou que, a partir do dia 3 de novembro, as grandes lojas não poderão vender produtos não essenciais para evitar a concorrência desleal com as pequenas empresas que foram forçadas a fechar devido ao lockdown.

A decisão foi adotada pelo governo francês após reunião com associações de pequenos comerciantes e grandes comércios.

A situação em França é cada vez mais grave, com mais de 4.000 internados nos cuidados intensivos, em conformidade com os dados anunciados sexta-feira (6), com cada vez mais cirurgias adiadas, e pondo dúvidas que o confinamento se estenda ao Natal.  

Triana Alonso com EFE 
 

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