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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
9 de abr. de 2020
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3 Minutos
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COVID-19: Luxo deve perder cerca de 100 biliões de euros em vendas

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
9 de abr. de 2020

Países de todo o mundo estão a adoptar medidas para impulsionar as economias, se bem que o sector de luxo possa pagar um dos preços mais altos da sua história. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group and Bernstein (BCG and Bernstein), a pandemia do Covid-19 pode acabar com quase um terço do valor de mercado do sector, estimado em 350 biliões de euros em 2019.


Desfile da Chanel


Um verdadeiro desastre que, na pior das hipóteses, poderia traduzir-se num déficit de vendas globais de 105 biliões de euros. É esperado um declínio nos lucros, com uma queda de mais de 40% no EBITDA.
 
Depois de o COVID-19 se espalhar pelo mundo, confirmando a pandemia, o BCG efetuou uma revisão das previsões divulgadas em fevereiro, reduzindo-as significativamente. A pesquisa mais recente do BCG, realizada com CEOs e CFOs das principais marcas de luxo, revelou que as vendas do sector podem cair 30%, acima dos 10% inicialmente previstos.
 
Segundo os entrevistados, o déficit de EBITDA deste ano pode chegar aos 30 biliões de euros. No entanto, outra análise exclusiva do BCG revelou um buraco financeiro potencial entre 56 biliões e 58 biliões de euros, com uma possível perda catastrófica de fluxo de caixa estimada entre 70 biliões e 72 biliões de euros.
 
Parece um ano muito difícil para o sector do luxo, que também terá de lidar com todo o stock não vendido, calculado em 105 milhões de unidades, em comparação com a previsão de 10-15 milhões de unidades, estimada em fevereiro.

O único ponto positivo está no e-commerce, a nova arena competitiva da indústria do luxo, no momento em que o coronavírus COVID-19 forçou uma grande parte da população mundial a permanecer em casa, aumentando a importância das compras online. As marcas que introduziram novas estratégias de comércio electrónico poderão beneficiar dessa mudança de paradigma, obtendo uma vantagem competitiva considerável.

O BCG constatou que muitas marcas já implementaram uma série de medidas defensivas para limitar o impacto da emergência, do trabalho remoto à redução de custos. Mas, a empresa de consultoria sinalizou que medidas proativas também são necessárias.

Comercialmente, as marcas de luxo terão que proteger a sua linha topo de gama o máximo possível, transferindo mercadorias para mercados menos afectados e impulsionando as vendas electrónicas. Terão, também, de aumentar as capacidades de gestão de caixa para conter perdas de liquidez, por exemplo, criando departamentos de liquidez dentro da empresa, encarregados de implementar e monitorizar iniciativas para mitigar os déficits de caixa.
 
Olhando para o futuro, a maioria dos CEOs e CFOs de marcas de luxo mostram-se optimistas e esperam alcançar os níveis de receita pré-crise, dentro de um ano, após o surto. Segundo 40% dos entrevistados, será necessário esperar um ano, até 2021, enquanto 30% estimam que será necessário esperar até 2022.
 

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