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18 de jan. de 2019
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Calçado: investimento de 18 milhões para promover o setor em 2019

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18 de jan. de 2019

Muda o ano, mas no setor do calçado a palavra de ordem mantém-se: apostar na promoção externa. Para isso, ao longo do ano de 2019, a APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) prepara-se para investir 18 milhões de euros na promoção e reposicionamento do calçado português nos mercados externos.
 

A APICCAPS prepara-se para investir 18 milhões de euros na promoção e reposicionamento do calçado português nos mercados externos


De acordo com o Gabinete de Estudos da APICCAPS, embora em 2018 Portugal tenha exportado 85 milhões de pares de calçado, o que representa um crescimento de 2,4% face a 2017 (ano em que se exportaram 83 milhões de pares), em termos de valor houve um recuo de 2,85% para 1904 milhões de euros.
 
Considerando que Portugal exporta mais de 95% da sua produção de calçado, este resultado poderá ter sido afetado, avança a APICCAPS, pelo abrandamento das principais economias mundiais, que terão sentido o impacto de situações como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a crise em alguns mercados emergentes e o abrandamento da economia europeia.

Para dar a volta aos resultados “contraditórios” registados em 2018, as grandes prioridades do setor do calçado deverão ser “aumentar as vendas no exterior, diversificar os mercados de destino e o leque de empresas exportadoras”, defende a APICCAPS. Recorde-se que em 2018 os Estados Unidos foram o grande “alvo” do calçado português, que tem vindo a apostar em novos mercados, sobretudo fora do contexto europeu.
 
Para cumprir com estes objetivos, o setor pretende investir, com o apoio do Programa Compete 2020, mais de 18 milhões de euros em atividades promocionais. Entre as iniciativas, está a participação de cerca de 200 empresas da indústria do calçado em eventos internacionais a realizar em mais de 15 mercados, um investimento na ordem dos 16 milhões de euros.
 
Os restantes dois milhões de euros serão aplicados na promoção das marcas, devendo abordar “áreas críticas tão díspares como a conceção e o registo de marcas e patentes, o investimento em publicidade e a contratação de assessorias de comunicação no exterior ou a produção de campanhas de imagem”, esclarece a associação.
 
Finalmente, o investimento será complementado com ações digitais, que, além dos apoios para a realização de campanhas de marketing digital, incluem investimentos relacionados com a criação de sites ou lojas online. 

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